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Entrevista São Paulo, 28 de junho de 2016
ENTREVISTA - Wagner Ricardo, de Nuporanga:
"Não vamos nos intimidar com as atrocidades"

Wagner recebe certificado do curso de qualificação de dirigente sindical do companheiro Inácio, de Votuporanga

Mesmo com pouco tempo de gestão, observamos um ótimo trabalho que vem fortalecendo o funcionalismo de Nuporanga. Podemos resumir assim o trabalho de Wagner Ricardo da Silva, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Estância Climática de Nuporanga, nosso convidado para o quadro de entrevistas desta semana.

Casado e pai de três filhos, Wagner desempenha seu papel em defesa da categoria com afinco e competência, mesmo com um Sindicato recém-inaugurado em setembro de 2015. Nesse meio tempo, o resultado tem sido uma melhor qualidade de vida para os companheiros e uma entidade ainda mais consolidada. Tivemos uma boa conversa com o dirigente sobre sua vida sindical.

SAIBA MAIS SOBRE A JORNADA DO COMPANHEIRO A SEGUIR:

Wagner Ricardo da Silva é uma liderança
atuante e respeitada pela categoria. Suas
ações se destacam pelo comprometimento
1) Pode nos falar um pouco da sua trajetória?
Nasci no Estado do Paraná. Meu ensino primário foi em escola municipal e posteriormente o fundamental e médio em escola estadual. Após a conclusão do ginásio, cursei Ciências Contábeis até o terceiro ano na FISO (Faculdades Integradas Soares de Oliveira), na cidade de Barretos em São Paulo, onde iniciei minha caminhada profissional até me tornar Servidor.

2) O que fazia antes de se tornar Servidor?
Ao longo da minha vida obtive diversas experiências profissionais. Comecei atuando como auxiliar contábil, trabalhei em escritório rural, de forma autônoma fui motorista, escriturário em Sindicato de Movimentação de Mercadorias, frentista em posto de gasolina e, por fim, ajudante de produção em uma indústria de fertilizante. Depois disso decidi prestar concurso público na Prefeitura de Nuporanga em outubro de 2004 e dei novo rumo pra minha vida profissional.

3) O que te motivou a entrar no funcionalismo?
Trabalhei muitos anos em empresa privada. Por isso conhecia de perto a dificuldade do mercado de trabalho e optei pelo funcionalismo. Quando minha esposa avisou sobre o concurso em Nuporanga, me interessei e foi então que prestei concurso e passei em 5º lugar, mas só fui chamado em maio de 2006. Dia 1º de junho já era um Servidor municipal, contratado pela Prefeitura como Motorista. Fiquei muito feliz pelo recomeço.

4) Como via o funcionalismo quando assumiu o cargo?
O que notei no início do meu trabalho foi uma deficiência dos Servidores que atuavam na época. Uma parte dos trabalhadores concursados não tinham nenhum estímulo e cumpriam de maneira não muito empenhada suas atividades. Talvez mediante a postura da Administração ou pela inexistência de uma entidade que lutasse verdadeiramente pelos seus direitos e conquistas para categoria.


Focado no desenvolvimento do setor, o presidente Wagner sempre participa de encontros com outras lideranças

5) Quais desafios enfrentou no início da sua carreira?
Como antes de ser Servidor eu atuei como motorista autônomo, trabalhava apenas pra mim. Já na Prefeitura, tive dificuldade em me adaptar aos Motoristas do serviço público, porque eles prestavam serviços em diversos setores. De início, isso foi uma barreira, achei que não fosse dar conta. Mas com o tempo, e ajuda dos companheiros aprendi a desenvolver da melhor forma possível.

6) Como surgiu a ideia de fundar o Sindicato?
Esse desejo esteve presente em mim desde quando tabalhei no Sindicato de Movimentação de Mercadorias. Passei admirar a atuação dos dirigentes. O sindicalismo começou, de forma indireta, a fazer parte da minha vida e a vontade de fazer algo por alguém nesse sentido foi só crescendo. Assim que eu e alguns companheiros de trabalho identificamos a necessidade de uma entidade representativa, tomei a frente e me coloquei a disposição pela criação do Sindicato.

7) Como foi a aceitação da categoria?
A categoria foi vagarosa para reconhecer nosso trabalho, afinal era algo novo para o funcionalismo local. Em uma cidade com sete mil habitantes e 400 Servidores, os companheiros se sentiam acuados pela Administração, principalmente quando se falava em melhorias. Todos temiam possíveis perseguições. No entanto, nosso trabalho foi forte e com seriedade mostramos a todos que lutar pelos direitos é algo necessário para combater injustiças e valorizar os trabalhadores.

8) Conte sobre as conquistas da sua gestão.
Sem dúvida, a principal conquista é a locação da nossa sede social. Estamos em uma localização privilegiada na cidade. Com muita luta, equipamos o escritório do Sindicato para atender a categoria. A cada dia cresce o número de filiações. Rapidamente passamos de 52 para 140 filiados. Sempre nos reiventamos e criamos ações para conquistar mais adesões, como por exemplo, o sorteio de cestas-básicas. Além de tudo, pra mim é um prazer poder ajudar os trabalhadores.

9) Qual seu planejamento para a categoria a curto e a longo prazo?
Primeiramente estamos em busca do retorno do vale-alimentação e a reposição salarial. Exigimos no mínimo o índice da inflação para os Servidores. A longo prazo, vamos reestruturar a entidade e buscar um terreno para contruir nossa sede própria com uma Área de Lazer para os trabalhadores e sua família terem um lugar de entretenimento e diversão, com todo nosso suporte.


O dirigente é atuante na base e procura atender aos principais anseios da categoria em prol de maior valorização

10) Como você define a atuação de um dirigente sindical?
O dirigente deve ter opinião própria, sem influências de terceiros e sempre estar a favor dos Servidores. Além disso, não agir por interesse próprio, e buscar ser amigo de todos, tanto da diretoria como da categoria. Deve prestar auxílio sempre que for solicitado e buscar constantemente atender os principais anseios da categoria na luta pela valorização e fortalecimento do funcionalismo

11) Como é a relação com a Prefeitura da cidade?
A princípio, fomos bem recebidos pela Prefeitura. Entretanto, quando demos início as ações mais combativas, a relação começou a ficar meio truculenta. Mas não baixamos a cabeça, arregaçamos as mangas e enfretamos de igual para igual, pois a meta é lutar em prol do Servidor. Nosso embate com a Administração é diário e vamos continuar até que todas reivindicações sejam atendidas.

12) Como conheceu a Fesspmesp e qual importância da Federação para o Sindicato?
Através do dirigente e companheiro Rafael Moreira, que conheceu nosso trabalho e nos auxiliou desde quando fundamos o Sindicato. Com isso, nos filiamos a Fesspmesp e a partir daí somos sempre atendidos através do próprio Rafael e as demais lideranças, seja em ações ou assessoria. A Federação fornece total apoio e luta pelo mesmo ideal que temos em Nuporanga a favor do Servidor.

13) Deixe uma mensagem para o Servidor de Nuporanga.
Gostaria de agradecer ao voto de confiança da categoria de Nuporanga em minha pessoa. Mesmo com falhas procuro sempre a justiça pelos companheiros. Não vamos nos intimidar com as atrocidades dos gestores. Nosso alvo é trazer melhorias para a classe de Servidores, em todos os setores, do menor ao maior, sem diferença. Sabemos da dificuldade de cada um e vamos buscar sempre o melhor para o funcionalismo custe o que custar.

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Wagner recebe visita de diretores da Federação que colocaram toda estrutura à disposição de sua entidade

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