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Entrevista São Paulo, 19 de julho de 2016
ENTREVISTA - Paulo Silas, de Serrana: "O dirigente sindical deve priorizar o bem-estar dos Servidores"

Paulo Silas promove um excelente papel como dirigente em Serrana com aceitação total dos Servidores públicos

Em mais uma edição do quadro de entrevistas, a equipe de comunicação da Fesspmesp conversou com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Serrana, Paulo Silas Chiriola. São mais de trinta anos no mundo sindical que proporcionaram experiência, conhecimento e diversas vitórias pessoais para a categoria de trabalhadores a qual o dirigente representa com muito afinco.

Silas tem o 2º grau completo, é casado e pai de dois filhos, Paulo Rodolfo Chiriola e Rafael da Silva Chiriola. Um líder otimista, pai atencioso e motivador, possui uma história de trabalho duro e resultados concretos, sempre mantendo a seriedade e motivando os colegas de trabalho a lutarem pelos seus direitos. Você confere todos os detalhes da carreira do dirigente sindical agora.

CONFIRA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA:

Paulo Silas Chiriola é presidente do Sindicato
dos Servidores de Serrana e compromissado
com os direitos da categoria que representa
1) Quais profissões teve antes do funcionalismo?
Comecei a trabalhar cedo, aos 15 anos, quando ajudava meus pais no serviço rural. Depois disso, foram várias experiências diferentes. Primeiro em metarlúgica, depois fui Guarda Municipal, Motorista de Ambulância, Caminhoneiro, Operário de Construção Civil e, por fim, Vendedor de Produtos de Máquinas. Cada emprego foi essencial para adquirir experiência e aprender a lidar com os desafios do dia a dia de um trabalhador.

2) O que te motivou a se tornar Servidor?
Foi a estabilidade financeira, o Plano de Carreira que o cargo proporcionava e a visão que tinha de um futuro promissor. No ano de 1988, eu ganhava pouco e pensei em uma maneira para mudar de vida e ter uma remuneração melhor para me sustentar e ajudar a minha família. Foi daí que encontrei um concurso público para trabalhar na cidade de Batatais. Não hesitei e me inscrevi. Estudei muito pois não poderia perder esta oportunidade. Com muita luta eu passei.

3) Era o que esperava?
Não exatamente. Embora eu tivesse mais estabilidade e algumas condições, os direitos trabalhistas não eram cumpridos pelas Administrações. Não só eu como outros Servidores tínhamos o mesmo pensamento. A partir deste momento, me interessei em buscar algumas formas de melhorar a minha condição de trabalho e também dos meus companheiros.

4) Como era a situação do funcionalismo?
Assumi o cargo no mesmo ano, em 1988. Naquela época a categoria trabalhava satisfeita na região. Todo ano tínhamos o reajuste salarial garantido, pelo menos no valor da inflação. O Servidor era respeitado e valorizado. Com o tempo, me mudei para a cidade de Serrana. O cenário era semelhante, porém com o tempo, mudanças de administrações e maus gestores no comando, fizeram coisas que antes eram simples se tornarem complicadas para os trabalhadores do município.


Reeleito este ano, o dirigente promete dar continuidade ao ótimo trabalho pela categoria à frente da entidade

5) Quais os principais desafios enfrentados no funcionalismo?
Com o passar do tempo, as alterações no sindicalismo afetaram a categoria e o principal obstáculo eram os baixos salários impostos pelas Prefeituras, além dos atrasos de décimo terceiro todo fim de ano. Era uma situação desgastante. Muitos setores do funcionalismo não tinham a estrutura necessária e isso dificultava o meu trabalho e dos demais companheiros. Precisávamos urgentemente de uma entidade para representar os trabalhadores e exigir melhorias do Governo.

6) Como iniciou a militância sindical?
No inicio da década de 1990, eu me juntei a outros seis colegas de trabalho e debatemos sobre a atual situação das condições de trabalho, direitos e benefícios dos Servidores. Então decidimos fundar o Sindicato. Surpreendentemente, após este ato, fomos exonerados do cargo pelo Governo, o qual não respeitava a categoria. Após quatro anos de luta por uma entidade justa, fomos reintegrados, em 1993, foi estabelecido oficialmente o Sindicato dos Servidores de Serrana.

7) Como chegou à presidência da entidade?
Iniciei como conselheiro fiscal e fui um dos fundadores do Sindicato. No entanto, o presidente da época não convocava eleições e com o passar do tempo se formava o cenário de uma ditadura. Se tornou uma entidade completamente individualista e prejudicial à categoria. Com isso, acionei a Justiça e, através de uma liminar, foi convocada uma eleição no prazo de 30 dias, onde me candidatei eu fui eleito presidente. De lá pra cá, sou reconhecido por um bom trabalho pelo coletivo.

8) Qual a situação da entidade quando assumiu?
Não era das melhores. Não tinha estrutura para trabalhar da forma correta e nem sócios para nos manter de pé. A entidade respirava com o imposto sindical. A sede não possuía móveis para exercer as funções administrativas e estava sucateada. Era difícil manter o aluguel de um salão com condições precárias. Porém, demos a volta por cima e reestruturamos o Sindicato.


Incisivo nas ações em favor do funcionalismo, o companheiro não hesita em combater injúrias contra o Servidor

9) Quais desafios e conquistas o Sindicato teve sob seu comando?
Conseguimos conquistar a confiança do Servidor através de campanhas de filiação e fortalecemos a base aumentando nossa representatividade. Melhoramos o atendimento aos associados, brigamos por uma reforma administrativa e conquistamos um plano de carreira e o vale-transporte para a categoria. Também obtivemos a implantação do vale-alimentação, convênios odontológicos e médicos para os Servidores e descontos nos comércios locais. Além disso, conseguimos parcerias para cursos de cabeleireiro e informática para os trabalhadores. Nossa assessoria jurídica é gratuita. Este ano, alcançamos o maior reajuste salarial de minha gestão, um índice de 10,67%.

10) Como conheceu a Fesspmesp (Federação dos Servidores)?
Conheci em um seminário do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) realizado na cidade de Itirapina. Estávamos prestando apoio ao Sindicato local que passava por momentos difíceis e a Federação tinha o mesmo objetivo. É um trabalho que supera as expectativas de qualquer outra. A representatividade é o ponto forte. Sempre auxiliando seus filiados com total afinco e disposição. Não bastasse isso, tem um presidente visionário, que busca manter contato com os filiados e não mede esforços para obter soluções o quanto antes.

11) O que é ser dirigente sindical, segundo a sua avaliação?

Para mim é ser um trabalhador como os demais, porém com a responsabilidade de cuidar não só de si próprio, mas de diversas pessoas e suas famílias. Sendo assim, o dirigente sindical deve priorizar o bem do Servidor e abrir mão de desejos próprios para não prejudicar o coletivo. Acima de tudo, não se render aos oportunistas que tanto tentam prejudicar a categoria com interesses escusos.

12) Deixe uma palavra para os Servidores de Serrana.
Prezados, Servidores, nós do Sindicato vamos continuar sempre reivindicando seus direitos e anseios. Participem ativamente das ações e decisões do seu Sindicato, pois ele é sua segunda casa e estará sempre do seu lado para o que der e vier. Procure ser um homem de valor ao invés de ser um homem de sucesso. Vamos seguir em frente companheiros, pois a luta é árdua e a vitória vem!

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Presidente Aires Ribeiro reconhece bom trabalho de Silas. Juntos, os dirigentes buscam avanços para categoria

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