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Entrevista São Paulo, 26 de julho de 2016
ENTREVISTA - Alexander Munuera, de Peruíbe:
"O Servidor é a máquina que conduz o município"

Presidente Alex Munuera discursa sobre os próximos passos da luta durante forte greve em busca de melhorias

Nosso entrevistado da semana é uma personalidade muito conhecida entre as entidades sindicais da baixada santista. Muito competente e de conversa agradável, Alexander Munuera, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Peruíbe (Sintrape) topou conversar com nossa equipe de comunicação. Ele contou um pouco sobre sua trajetória pessoal e profissional.

Enfermeiro de formação, o dirigente luta com muita disposição por ganhos concretos para melhorar a vida dos Servidores de todos os setores. Alex, como é mais conhecido, além de desempenhar suas atribuições com total distinção pelo Sintrape, também administra com propriedade o lar junto à sua esposa Kátia. Juntos, formam uma bela família e educam três fillhos: Peterson, Carolina e Priscila.

CONFIRA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA:

Alexander Munuera é presidente do Sindicato
dos Servidores de Peruíbe; é engajado, sério
e combativo quando o assunto é direitos
1) Como foi a infância? Começou a trabalhar cedo?
Foi uma infância normal e saudável para um garoto do Interior. Cresci em Tatuí e naquele tempo mesmo com as restrições da família tínhamos mais liberdade. Aos
11 anos já tinha vontade de trabalhar e ajudar em casa. Fazia pequenos serviços, como ajudante de oficina mecânica, entre outras coisas. Tudo isso foi bom para aprender a ter responsabilidade desde cedo. Hoje, sou um trabalhador e pai de família com muito orgulho.

2) O que fazia antes de se tornar Servidor?
Já fiz muitas coisas. Trabalhei como ajudante de caminhão transportando lenha, também na produção
de revestimentos cerâmicos, enfim, em muitas outras coisas além destas. Mas em 1996, quando fiz 18 anos, resolvi entrar para a área da Saúde e fiz o curso de Auxiliar de Enfermagem. Em 1997 prestei concurso para a Prefeitura de Peruíbe e, em 1998, comecei minha carreira no funcionalismo e firme estou.

3) Você também é Servidor em Itanhaém?
Sim. Em 2011 me despertou o interesse de ampliar meus estudos e ingressei na Universidade Paulista de Santos, no curso de Enfermagem. Depois de concluir com êxito minha graduação, prestei concurso em Itanhaém a fim de desempenhar minha nova profissão
e fui aprovado. Desde o ano passado, sou Servidor também desta cidade e presto meus serviços na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região central.

4) Como era a situação do funcionalismo ao assumir o cargo em 1998?
A situação dos trabalhadores naquela época era muito precária, de total abandono e descaso da Administração Municipal que conhecia os problemas, mas fechava os olhos para as principais necessidades do funcionalismo. Faltavam muitos recursos materiais e humano, o que dificultava e muito o exercício da nossa função. Realmente não era o que eu esperava. Fora a inexistência de benefícios, pois a única coisa que podíamos contar era com o pagamento do nosso salário.


O trabalho íntegro do dirigente garante representatividade no município e conquistas para o funcionalismo

5) Como iniciou sua trajetória como dirigente da entidade?
Sou dirigente sindical desde 2006, quando concorremos a uma eleição para renovar a diretoria do Sintrape. No entanto, apenas em 2012 consegui me afastar para me dedicar inteiramente à entidade, ainda como diretor. Dois anos depois, em uma eleição interna, fui indicado para concorrer ao cargo de presidente. O resultado foi extremamente positivo e conquistei 92% dos votos válidos estando apto para iniciar minha trajetória dentro do funcionalismo. Foi um momento marcante!

6) Quais foram as principais dificuldades enfrentadas ao assumir a presidência?
No início não tive muitas dificuldades pois já fazia parte da diretoria e o presidente anterior já havia iniciado um trabalho fantástico na entidade, abrindo o caminho pra mim. Tivemos o prazer de trabalhar juntos. Talvez o problema que enfrentei inicialmente tenha sido um processo com uma dívida e acabamos perdendo. Contudo, nosso departamento Jurídico toma providências para reaver esse valor. De resto já estávamos cientes de todas as demandas a cumprir nesta gestão.

7) Como é a relação do Sindicato com a Administração e os Servidores?
Temos uma relação respeitosa. Procuramos sempre manter o diálogo para que possamos resolver os problemas pertinentes à categoria da maneiram mais adequada. Nessa forma de condução dos trabalhos obtivemos bastante êxito. Quanto aos Servidores, eles já conseguem ter a visão de que a conversa é o melhor caminho e, caso necessário, sabem que tomamos as medidas cabíveis. Apesar de enfrentar alguns oportunistas, o funcionalismo tem estado sempre ao nosso lado.

8) Qual a sua avaliação sobre o trabalho permanente da Fesspmesp?
Com relação à Fesspmesp, estive presente desde a fundação e conheço bem o trabalho competente do nosso presidente Aires Ribeiro. Acompanho, desde então, esse avanço até se tornar essa grande potência, sendo a Federação que mais cresce no País. É a entidade que realmente nos representa a altura. Temos a honra de fazer parte da história que mudou o funcionalismo para melhor. Sempre que precisei pude contar com a prestatividade e apoio das lideranças da Federação.


Alex Munuera é presença garantida nas ações da nossa Federação na baixada santista; luta é permanente!

9) Quais são os projetos para o futuro do funcionalismo?
Nossa meta é desenvolver ações que valorizem cada vez mais a categoria com salários dignos e melhores condições de trabalho. Contudo, resgatar o orgulho de ser Servidor público. Essa é uma das iniciativas que procuramos manter o foco e ampliar sempre. O Servidor é a máquina condutora do município, pois sem ele não tem trabalho nenhum, a cidade para. Vamos buscar diariamente as melhores soluções para os desafios cotidianos de liderar um Sindicato dessa importância.

10) Como foi a Campanha Salarial deste ano?
Nossa Campanha foi difícil, pois a Administração foi insistente em não conceder reajuste. Realizamos várias reuniões, muito atos na porta da Prefeitura, inclusive com o apoio de lideranças e do caminhão de som da Fesspmesp. Todavia somente após a decisão da categoria, em deflagrar greve, conseguimos realmente reabrir as negociações que estavam encerradas. A prefeita nos fez uma proposta de 7% de reajuste e a retirada de projeto prejudicial criado para eliminar o cartão-alimentação e a cesta básica. Em assembleia, o funcionalismo aceitou a proposta findando a greve.

11) O que é ser dirigente sindical, de acordo com a sua avaliação?

Ao meu ver é ter muito compromisso e respeito com a categoria que representamos, pois quando escolhemos estar nessa posição, temos que nos dedicar 24 horas por dia para atender aos principais anseios da categoria. É retribuir a confiança recebida dos trabalhadores. Sabemos que nossas ações refletem diretamente na vida dos Servidores e familiares. Por isso, o dirigente precisa ser dedicado.

12) Deixe uma palavra para os Servidores de Peruíbe.
Só tenho a agradecer toda a parceria destes últimos anos. Tem sido uma experiência fantástica estar ao lado de vocês e só tenho crescido. Desejo manter essa boa relação por muitos anos ainda e tenham certeza de que permanecerei forte na luta pelos direitos da categoria. Aguardo a visita de todos em nossa sede para conhecerem melhor nosso trabalho e apoiarem nossas ações.

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Presidente Aires Ribeiro visitou, recentemente, o companheiro Alex, em Peruíbe, e o parabenizou pelo trabalho

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