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Notícias |
São Paulo, 9 de agosto de 2016 |
CAMPINAS - Sindicato repudia implantação
do "plano de saúde acessível" e defende SUS
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O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC) publicou uma nota de repúdio sobre a criação de um grupo de trabalho para implementar um plano de saúde popular, de autoria do ministro da Saúde interino, Ricardo Barros. O problema é que todo o serviço prestado neste plano será pago e o mesmo atendimento já é feito pelo SUS (Sistema Único de Saúde) gratuitamente.
O coordenador do Sindicato, Tadeu Cohen, alerta a sociedade a se manifestar contra o projeto.
ENTENDA - O objetivo do Governo com este plano "acessível" é defasar os recursos direcionados ao SUS e depositar nos cofres das empresas de saúde privadas. Além disso, os direitos para quem pagar esse plano serão precários e vão deixar o paciente na mão quando mais precisar. Algo inaceitável, já que isso vai prejudicar, não só os Servidores, mas a população de todo o País. Não é justo com as classes menores retirar um serviço gratuito reconhecido em todo o mundo.
VERGONHA - Tadeu Cohen afirma: "Essa estratégia visa ocultar as reais intenções: transformar a saúde pública em uma fonte de lucro para a iniciativa privada. A desculpa dos governantes é que o SUS não consegue atender a demanda e precisa reduzir gastos, porém tirar o direito da população é uma atitude lamentável. Não podemos retroceder nas conquistas alcançadas com muita luta ao longo da nossa história. Precisamos manifestar nossa indignação a este projeto vergonhoso".
FALA AÍ, PRESIDENTE - Aires Ribeiro afirma: "A Fesspmesp compartilha do mesmo sentimento de repúdio do companheiro Tadeu. Como entidade representativa do Servidor e sempre combativa contra injustiças, vamos nos unir em uma só voz contra esse descaso aos brasileiros que necessitam do atendimento do SUS. Aproveito o ensejo e parabenizo o Sindicato de Campinas pela iniciativa de alertar não só a categoria, mas toda a população sobre essa injutiça".
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