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Entrevista São Paulo, 16 de agosto de 2016
ENTREVISTA - Daniel Ramos, de Pindamonhangaba: "Servidor, acredite em si mesmo e conte comigo"

O presidente Daniel Ramos possui longa caminhada no sindicalismo e sabe lidar com todas situações adversas

Aos 62 anos de idade, o entrevistado de hoje demonstra muita disposição de luta para continuar firme na meta de valorizar o funcionalismo municipal. Daniel Ramos é presidente do Sindicato dos Servidores de Pindamonhangaba, Campos do Jordão, São Luiz do Paraitinga, Cunha, Lagoinha e Redenção da Serra. Dirigente dedicado se desdobra diariamente para atender todas as entidades.

O companheiro é divorciado e pai de três filhos: Marcos, Berenice e Fábio. São eles quem apoiam o dirigente até hoje no trabalho e dão suporte para ele representar bravamente os Servidores com garra e disposição na defesa da categoria. Toda a trajetória e experiência adquirida por Daniel você confere agora resumidamente na conversa com nossa equipe de comunicação.

CONFIRA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA:

Daniel Ramos é presidente do Sindicato dos
Servidores de Pindamonhangaba; com anos de
experiência, busca defender toda a categoria
1) Conte um pouco da sua infância.
Nasci aqui mesmo em Pindamonhangaba, no bairro de Sapucaia. Aos quatro anos de idade, me mudei para Cruz Pequena. Tempo depois, iniciei meus estudos e aos sete anos comecei a trabalhar. Até a oitava série, minha vida era levantar cedo para ir ao campo ajudar minha mãe nas tarefas de casa, e, no período da tarde, ir à escola. Foi uma época difícil, mas que agregou e muito ao meu conhecimento e caráter de hoje.

2) Quais profissões já exerceu?
Meu primeiro emprego fora do campo foi como motorista em uma fábrica. Eu transportava tavelas, material para contrução de pisos feitos de barro. Esse momento foi uma grande conquista, já que não tinha condições financeiras para ter habilitação e poder trabalhar, porém minha ex-esposa me deu suporte e ajudou nessa conquista. Sou muito grato a ela, e desde então comecei a ganhar a vida sempre honestamente.

3) Conte como entrou no serviço público.
Ingressei por duas vezes no funcionalismo. A primeira em 1976 em ano de eleição. Nesse ano o atual governador de São Paulo Geraldo Alckmin se tornou prefeito e eu me desentendi com ele no trabalho. Decidi então pedir as contas do serviço. Mais tarde, em 1985, retornei à Prefeitura como Motorista de ambulância especializado e com outros representantes da Administração. Depois disso, nunca mais saí.

4) Como iniciou seu envolvimento com o meio sindical?
No trabalho de Motorista, eu transportava pacientes aos hospitais da grande São Paulo, pois tinham maior suporte de atendimento. Nessas visitas, eu observava a atuação de alguns Encarregados do setor. Eles tratavam os Servidores com estupidez e arrogância. Além da falta de respeito, isso era e é até hoje assédio moral. Neste momento procurei formas para ajudar os companheiros.


Carismático, o companheiro conquista a amizade e confiança de outras lideranças e, principalmente, do Servidor

5) Como iniciou a trajetória do Sindicato?
Após apurar informações com outros dirigentes sindicais, a respeito do descaso com os Servidores dos hospitais, eu e mais 22 companheiros do funcionalismo unimos forças e decidimos pela criação do nosso próprio Sindicato. Foi um longo caminho percorrido para concretizar esse desejo, pois houve muita perseguição. Contudo, em 1992, fundamos o Sindicato dentro da igreja de São Joaquim.

6) Quais os desafios do início da entidade?
Criamos a instituição representativa, porém as perseguições continuaram. Devido a isso, o primeiro desafio foi combater esses oportunistas. Muitas vezes eu me via sozinho frente às ameaças que eram enviadas à nossa diretoria e alguns companheiros tinham medo e fugiam. Foi uma fase conturbada, mas conseguimos superar e juntar forças para superar as injustiças aos Servidores.

7) Como foi assumir a presidência?
Foi complicado. Como Motorista, eu ainda não tinha a percepção do que era representar uma categoria de trabalhadores. Para mim era simples. No entanto foi totalmente diferente. Sofri até certa discriminação pelas intenções de defender o Servidor. Um período árduo, mas me ensinou a ser estratégico para atender os companheiros e combater interesseiros e más administrações.

8) Como é o relacionamento atual com a categoria?
Sempre busco o melhor ambiente. Não posso agradar a todos, já que nem Jesus agradou. Algumas pessoas não gostam nem de ouvir falar em Sindicato, pois assimilam com experiências ou fatos ruins, até mesmo roubo. Mesmo assim, o tempo de trabalho me ensinou a ser democrático e atender a maioria. Dessa forma, tenho respaldo dos Servidores e fica estabelecido um bom relacionamento.


As ações em prol do funcionalismo das cidades que representa sempre contam com a presença do dirigente

9) Quais os principais ganhos de sua gestão?
Destaco o reajuste salarial deste ano. Se observamos o atual cenário financeiro do País e do mundo, obtivemos um ótimo ganho. Foi um reajuste de 11% para a categoria. Além disso, ressalto a criação do nosso Clube do Servidor. Um espaço de lazer para os trabalhadores e sua família, que foi conquistado sem ajuda do Governo. Por isso, eu e toda a diretoria temos orgulho desta conquista.

10) O que é preciso para ser um bom dirigente sindical?
Antes de tudo deve gostar do que faz. Ninguém deve se tornar dirigente por outro motivo a não ser defender o Servidor e se dedicar totalmente a ele. O bom dirigente precisa passar confiança para o trabalhador, principalmente quando ele vem em busca de soluções que não são imediatas. A fidelidade é a melhor forma de aproximar a base de sua entidade e de seu presidente.

11) Qual a importância da Fesspmesp?

Quando conheci o presidente Aires Ribeiro e seu trabalho de aproximação com a base, não pensei duas vezes em ingressar nesta parceria. O companheiro trata o Sindicato com carinho e isso é admirável no dirigente sindical. Hoje, somos bem atendidos, seja por ele pessoalmente ou por algum representante, e esta é a diferença da Federação em auxiliar todos os filiados da melhor forma.

12) Deixe uma mensagem para os Servidores de Pindamonhangaba.
Companheiros, acreditem em si mesmos. Não deixem se levar por palavras de pessoas enganosas. Saibam discernir o verdadeiro defensor dos seus direitos, que é o Sindicato. Precisamos um do outro para conquistar avanços e nos fortalecer contra descasos. Vamos juntos, fazer o melhor pelo funcionalismo e defender nossos direitos. Um forte abraço a todos, dirigentes e trabalhadores.

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Aires e o presidente Daniel durante visita ao Sindicato e gravação de mais uma ediçao do Presidente na Estrada

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