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Entrevista São Paulo, 23 de agosto de 2016
ENTREVISTA - José Antunes Filho, de Itapecerica
da Serra: "É preciso planejar-se para obter sucesso"

Presidente José Antunes é uma figura carismática e está sempre disposta a defender o funcionalismo municipal

Natural de Pernambuco, da cidade de Maraial, região da Zona da Mata, nosso entrevistado é exemplo de luta, perseverança e fé por dias melhores. José Antunes Filho é presidente em exercício do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Itapecerica da Serra (SFPMIS). Em busca de um futuro melhor, aos 15 anos veio a São Paulo conquistar maior formação intelectual e profissional.

Encorajado pelo desafio da falta de trabalho e perspectiva de ascensão no mercado, decidiu dar novo rumo à sua vida. Acolhido por amigos que o abrigaram quando aqui chegou, seguiu firme na meta de se desenvolver como cidadão de bem e lutar por uma vida melhor. Hoje, é um líder sindical com a serenidade e competência necessária para conduzir o setor com dedicação e maestria.

CONFIRA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA:

José Antunes Filho é presidente em exercício do Sindicato dos Servidores de Itapecerica da Serra. Faz um trabalho árduo em prol do setor
1) Conte um pouco a sua história.
Vim de uma família muito simples, mas de pessoas honradas. Acredito que esse é um fator muito importante na vida de qualquer cidadão de bem. Enfim, comecei a trabalhar muito cedo por conta das condições em minha casa. Praticamente aos 9 anos de idade, carregava compras na feira, também como ajudante em padaria e assim como os garotos da época, fui para a roça e não escapei do corte de cana.

2) Em São Paulo, quais profissões exerceu?
Aqui, já fiz quase de tudo antes de me tornar Servidor municipal, só não fiz matar e roubar (risadas). Já fui pintor, ajudante de pedreiro, trabalhei em oficina de confecção de tecidos e, por bastante tempo, também fui eletricista de manutenção. Depois, naturalmente, comecei a me envolver com a música e passei a aperfeiçoar esse dom. Em determinado momento percebi que o melhor a fazer era me tornar Servidor.

3) Diga como entrou no serviço público.
Quando me tornei Servidor foi um desafio diferente, porque era serviço braçal, não era bem o que eu queria, mas a necessidade se fazia no momento. Então, eu encarei da forma que deveria encarar, trabalhei como deveria trabalhar, mas sem deixar meus objetivos de lado. Foi difícil, mas graças a Deus eu consegui corresponder às expectativas e vivi um dia de cada vez. Com o tempo comecei a ver novas possibilidades.

4) Se preparou muito para concorrer ao cargo, e quais possibilidades eram essas?
Para o Serviço braçal não houve a necessidade de muito empenho e estudo. Na verdade com o conhecimento que eu já possuía passei bem nas provas. Com relação às novas possibilidades, como a música sempre fez parte na minha vida, resolvi disputar um cargo na área. Aí sim me preparei um pouco mais para as provas. Me saí muito bem e fui aprovado em segundo lugar como regente.


Presente em assembleias, confraternizações e reuniões importantes, sempre está onde é preciso prestar apoio

5) Nos conte um pouco sobre a história da música em sua vida.
Ainda em Pernambuco, tocava corneta em uma fanfarra. Depois de vir pra cá, por conta da correria, deixei um pouco de lado. Em 1998, fiz aula de teclado e logo após comecei a participar do coral da USP (Universidade de São Paulo), e lá fiz aula de percepção e técnica vocal. Na sequência, fui tocar na banda municipal de Embu Guaçu e lá pude iniciar como monitor de naipe, o que me ajudou a retomar o gosto pela arte. Posteriormente, já como Servidor em Itapecerica (braçal), fiz parte também da banda local e surgiu a oportunidade de assumir a regência do coral da 3ª idade.

Continuei a aperfeiçoar os conhecimentos por meio de vários cursos e, em 2005, comecei a fazer faculdade de composição e regência na Universidade Carlos Gomes. Como sempre, durante esse processo de estudos, contei com a parceria e apoio fundamental da minha esposa Célia Semmelmann, que nos momentos de dificuldade me ajudou a seguir em frente. Me formei em 2009. Fiquei por oito anos exercendo a função de regente, porém, nesse meio tempo, terminei meus estudos para poder assumir o cargo referente a um concurso que havia prestado em 2002. Após um longo processo burocrático, formalizei minha atividade na Prefeitura. A música sempre fez e continua fazendo parte da minha história, e, ainda hoje, faço a regência de coral e Bigband de advogados.

6) Como iniciou seu envolvimento com o funcionalismo?

Em 2009, quando já fazia parte da diretoria da associação dos Servidores, comecei a me aproximar do companheiro Adalberto Félix, presidente afastado, para conhecer de perto as ações da entidade e os projetos mais abrangentes. A partir daí começamos a caminhar juntos, e, em 2010, reunimos a diretoria para formação do Sindicato. Essa mudança foi feita e pouco tempo depois já estávamos com a nossa Certidão Sindical. Desde então, começou a luta propriamente dita.

7) Como foi assumir a presidência interina do Sindicato?

Na atual diretoria sou secretário-geral, no entanto, com a saída do companheiro Adalberto para execução de projetos pessoais, tive a honra de assumir a presidência por escolha dos demais dirigentes. Mas logo de cara já iniciei com uma luta muito importante para a categoria.

8) Fale um pouco sobre esse desafio, o que aconteceu nesse primeiro momento?
Logo quando assumi, o funcionalismo travou uma luta com a Administração Municipal na tentativa de manter o plano de saúde. Ocorreu que a Prefeitura mudou a atual operadora, de excelente qualidade, por outra de nível muito inferior e fora da área de atendimento. Como representantes legítimos compramos a briga e realizamos assembleias, atos e por fim com aprovação da categoria nosso jurídico impetrou uma ação para pedir avaliação da transição. Essa batalha ainda perdura.


Antunes é um grande parceiro da diretoria do SFPMIS e, através do trabalho em equipe, conquista muitos ganhos

9) Já conseguiu alcançar algum ganho em sua gestão?
Sim. Ganhamos uma ação muito importante sobre as férias para os Servidores que contempla toda a categoria. Trata-se da súmula 450 - que trata do pagamento do dobro das férias não quitadas dentro do prazo legal pela Administração Municipal. A 2ª Vara do Trabalho daqui de Itapecerica da Serra julgou procedente ação coletiva impetrada pelos nossos advogados. Agora, muitos dos que foram prejudicados por esta arbitrariedade e comprovar a situação vão poder receber os valores.

10) Como foi a conquista da sede do Sindicato?
A sede dos Servidores é um sonho que, graças a Deus, com o apoio da categoria nossa diretoria conseguiu realizar. O terreno pertencia a associação há mais de 20 anos e quase o perdemos por conta de impostos atrasados. Colocamos a casa em ordem e regularizamos a situação. Com isso, demos início a realização do projeto. Em pouco tempo conseguimos executar a obra com a construção de piscinas adulto e infantil, lanchonete, salas e um espaço para reuniões e solenidades.

11) O que a Fesspmesp representa para o funcionalismo de Itapecerica?

A Fesspmesp representa para os nossos Servidores uma verdadeira parceria. É uma Federação muito participativa, presente nos momentos de maior necessidade e atua de maneira combativa. Desde que nos filiamos, só temos a agradecer. Assim como ajudamos dirigentes de outras entidades em suas aflições, quando precisamos temos também o auxílio dos companheiros. O presidente Aires é uma pessoa de fácil convívio e inteligente. Estamos muito satisfeitos em fazer parte desta família.

12) Deixe uma mensagem para os Servidores.
Servidores: lutem pelos seus objetivos. Não basta querer, tem que ter coragem para correr atrás e fazer acontecer. Todos são capazes de conquistar seus sonhos quando o desejo de lutar persevera. É preciso se planejar para ter sucesso. Participem da vida do Sindicato, porque sem o Servidor não temos força nenhuma, pois quem faz o Sindicato são vocês. Continuamos como sempre de portas abertas para lutar pelos seus principais anseios. Contem conosco sempre que precisarem!.

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Além do forte trabalho no Sindicato, José Antunes Filho se dedica a sua outra grande paixão: a arte da música

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