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Entrevista São Paulo, 15 de novembro de 2016
ENTREVISTA - Clodoaldo Garcia, de Coronel Macedo:
determinado pelo desenvolvimento do funcionalismo

Ao lado do líder da Fesspmesp, Aires Ribeiro, Clodoaldo ratifica seu compromisso de luta pelo bem da categoria

Nosso entrevistado da semana lidera uma entidade recém-criada (2014), porém possui grande disposição para lutar em prol do Servidor. Aos 42 anos de idade, Clodoaldo Garcia Rodrigues supera os desafios de estruturar o Sindicato dos Servidores Municipais de Coronel Macedo, SP, e combater inúmeras intransigências praticadas pelo atual gestor público que age com descaso com a categoria.

Mesmo sem a dispensa para exercer as atribuições como sindicalista, Clodoaldo se desdobra diariamente no trabalho como Servidor, dirigente sindical (após o período laboral), e, também, como chefe de família dedicado. Esposo de Danieli e pai do adolescente Paulo Henrique (17) e do pequeno Patrick Cardoso (6) organiza seu tempo para dar conta de todas suas responsabilidades.

LEIA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA LOGO ABAIXO. ESTÁ IMPERDÍVEL!

Clodoaldo Garcia Rodrigues é casado com
Danieli, pai de dois filhos e presidente do
Sindicato dos Servidores de Coronel Macedo
1) Pode nos contar um pouco sobre sua vida?
Minha família é de gente muito humilde, mas de muita garra e honestidade. Meus pais tinham um pequeno comércio aqui na cidade e nada veio de mão beijada para nós. Por isso, eu e meu irmão lutamos e aprendemos a valorizar as coisas mais simples da vida. Sempre fui sonhador e perseverante, então acredito que tenho muito mais realizações para conquistar profissionalmente e pessoalmente. Sou grato pela educação e ensinamentos recebidos dos meus pais e busco repassar esses valores aos meus dois filhos. Começamos a trabalhar cedo para ajudar no orçamento e pegar mais responsabilidade como homens.

2) Nos diga com que idade iniciou sua trajetória profissional e como foi esse período?
Nossa cidade é muito pequena e possui atualmente cerca de 4.800 habitantes, então maior parte da distribuição de renda ocorre em função da agricultura. Com 15 anos, comecei a trabalhar na lavoura, no plantio e colheita do milho e feijão. Por ser uma cidade muito quente, às vezes batia um desanimo, mas sabia que precisava do trabalho e não desistia. Foi uma fase muito difícil, mas não me acomodei e comecei a planejar meu futuro. Minha meta pessoal era completar 18 anos e buscar novas alternativas de trabalho fora da minha cidade e insisti nesse projeto até alcançá-lo. Meus pais sempre buscaram me mostrar o melhor caminho, e o trabalho esteve no centro dos planos.

3) E como essa mudança ocorreu, por onde passou e em que trabalhou?
Primeiramente, por meio de contatos daqui de Coronel Macedo, fui trabalhar em uma empresa como técnico de telefonia fixa, fazendo a instalação e manutenção de linhas telefônicas. Por um ano morei na baixada santista, na região entre Santos e Peruíbe. Depois a empresa me escalou para trabalhar mais uns quatro anos no Estado do Rio de Janeiro. Depois me mudei para São Paulo e trabalhei como cobrador de ônibus por mais uns 12 anos, até que resolvi voltar a minha cidade natal.

4) Como iniciou sua carreira como Servidor Municipal?
Ao retornar em 2009 consegui uma indicação para atuar em uma escola como Monitor de Alunos, função mais conhecida como inspetor. A partir daí decidi que deveria participar de concurso público e me integrar ao corpo legítimo de Servidores. Um ano depois, em 2010, fiquei sabendo do edital de abertura das vagas e comecei a me preparar para as provas, e, com meu empenho, alcancei o primeiro lugar para atuar como Fiscal de Tributos, cargo que exerço com orgulho até hoje.


Entre as atividades diárias do Sindicato destaca-se a parceria total da base com a entidade. Uma grande aliança!

5) Esse primeiro momento como Servidor foi tranquilo ou tumultuado?
Muito tranquilo, principalmente pela questão de termos, naquela época, um prefeito consciente e respeitador. Sobre minha atribuição, também foi uma transição extremamente amistosa, e, por conta de conhecer quase todos os comerciantes da cidade, acabei desenvolvendo uma relação produtiva, tanto nos resultados com relação à Prefeitura, quanto com a solução com os contribuintes.

6) E como surgiu a necessidade de envolvimento com o sindicalismo?
Na verdade, até o momento não havia uma entidade representativa dos Servidores. No entanto, por razão de uma troca de Governo, muitos Servidores começaram a sofrer perseguições e assédio moral devido de seu posicionamento político. Daí resolvi tomar a frente e juntei alguns dos principais afetados para montar o Sindicato e combater injustiças, pois a situação já estava insustentável.

7) Foi nesse momento que conheceu o trabalho realizado pela Fesspmesp?
Exatamente. Precisávamos do apoio de uma entidade que nos desse as informações necessárias para podermos fundar o Sindicato. Foi quando um companheiro, dirigente de uma instituição vizinha, me disse para procurar a Federação, a fim de obter todo suporte. Segui as instruções e recebi a visita de seus representantes. Tive todo o suporte técnico para legitimar o início das nossas ações.

8) E como foi o processo inicial de organização da entidade?
Além da Federação, contamos com o apoio de pessoas muito importantes nesse momento de estruturação. Começamos os trabalhos com 140 associados e essa contribuição serviu para equiparmos a sede. Já o dono do prédio alugou o imóvel e deu prazo de um ano para pagar o primeiro aluguel. Outro apoiador foi nosso advogado que ofereceu atendimento grátis por 12 meses.


Companheiro de diversas mobilizações encabeçadas pela Federação, Clodoaldo é uma liderança muito presente

9) Quais suas principais ações mediante os primeiros trabalhos?
Começamos ainda em 2014 o combate às perseguições e assédio moral. Nosso Jurídico impetrou várias ações contra a Administração como forma de pleitear o respeito e demonstrar que viemos para lutar com afinco pelos direitos da categoria. Em 2015, tivemos uma Campanha Salarial vitoriosa, realizamos uma excelente confraternização com os trabalhadores, entre outras coisas.

10) Quais os projetos futuros à frente do Sindicato?
Ainda temos muito a fazer. Mas já temos pauta bem ampla. Com a troca de prefeito, vamos lutar para implementar o Plano de Cargos (PCCS), readequar o Estatuto, comprar a sede própria, afastar alguns dirigentes para atuar no Sindicato, fazer convênios com faculdades e cursos, implantar um cartão com desconto em folha para utilização no comércio local. Temos muitas ideias, fora essas.

11) Deixe uma palavra para o Servidor de Americana.
Com o apoio da nossa Federação e sua participação podemos construir um funcionalismo diferenciado. Mesmo sendo uma cidade de pequeno porte, queremos mostrar nossa força e comprometimento com os avanços nas principais demandas da categoria. Temos a esperança de anos melhores, e, mesmo diante das dificuldades, estamos certos de alcançar muitas conquistas. Juntem-se a nós nesta luta e vamos juntos fazer a diferença. Estaremos sempre ao seu dispor.

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Diretoria do Sindicato unida - Fortalecimento do funcionalismo de Coronel Macedo é a meta deste grupo forte!

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