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Entrevista São Paulo, 6 de dezembro de 2016
ENTREVISTA - Givanildo Berto da Silva, de Praia Grande: "Somos diretores 24 horas por dia"

O dirigente é um dos grande nomes do funcionalismo municipal da baixada santista e exemplo de perseverança

Aos 49 anos, nosso entrevistado demonstra garra e força de vontade para alcançar seus objetivos. Givanildo Berto da Silva, mais conhecido na base como Gil, é presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Praia Grande (SSPMPG) e dá exemplo de determinação e comprometimento com o funcionalismo. Filho de nordestinos, também muito trabalhador, ele, que é o irmão mais velho, sempre auxiliou os pais nos cuidados aos outros seis mais novos, missão a qual se orgulha.

Esposo dedicado de Helga Aguiar, forma uma bela família ao lado de seus filhos Danilo (21) e Leandro (13). Durante sua infância superou momentos de dificuldade financeira, pois mesmo com todo esforço de seu pai, que era pedreiro, como qualquer outro garoto ansiava por melhores condições para adquirir seus objetos de desejo. Mas aos 13 anos iniciou sua carreira profissional.

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Givanildo Berto da Silva, mais conhecido como
GIl, é presidente do Sindicato dos Servidores
Municipais de Praia Grande. Exemplo de líder
1) Gil, como foi seu primeiro emprego?
Com 13 anos consegui um emprego em um mercado do bairro como auxiliar de serviços gerais. Comecei aí a saber realmente o valor do dinheiro, o esforço que era para ganhar. Lembro que tinha muitos planos para gastar, mas não sabia exatamente com o que, tamanho a alegria e imaturidade. Mas optei por usar parte desse salário para ajudar nas despesas da casa. Naquela época, como a vida laboral começava mais cedo, os garotos se tornavam homem muito mais rápido.

2) Quais outras profissões também já exerceu?
Fiquei no mercado até os 16 anos, depois segui os passos do meu pai e fui trabalhar na construção civil, também como pedreiro. Era um serviço muito pesado e cada dia aprendia algo diferente. Fiquei mais uns cinco anos nessa área. Posteriormente, arrumei um emprego como ajudante de pintor e fui desenvolvendo bem esse trabalho até me tornar oficial de pintura. Me profissionalizei e virei de fato pintor, ofício esse que aprendi a amar e respeitar. Na sequência fui trabalhar nas alturas com a lavagem de vidros e fachada de prédios. Era uma atividade extremamente arriscada.

3) E como decidiu se tornar Servidor municipal?
Em 1991 fiquei sabendo da abertura de concurso na Prefeitura. Então, por conta da estabilidade me senti atraído em fazer a prova. Me deparei com testes de conhecimento geral e me saí muito bem no resultado. Inicialmente, como trabalhador braçal, não enfrentei grandes dificuldades, pelo contrário, me identifiquei com os companheiros e montamos um excelente grupo. Mas depois de algum tempo, descobriram que era bom em pintura e então fui chamado para exercer a função no setor de manutenção da Secretaria de Obras e fiquei ainda mais satisfeito.

4) Como iniciou seu envolvimento no movimento sindical?
Como sempre fui muito espontâneo e direto nas palavras, e, por saber da necessidade de utilização dos equipamentos de segurança nos locais de trabalho, comecei a questionar o então presidente do Sindicato sobre a falta de ação nesse sentido. Contei com o incentivo de muitos companheiros que não tinham a mesma coragem que eu para cobrar. Acabei me destacando. Em 1998 fui chamado para compor a Chapa para nova diretoria, e, desde então, passei a fazer parte da entidade.


Sempre ativo e presente na base, busca constantemente uma maneira de estar em contato com os Servidores

5) Como ocorreu sua ascensão na diretoria do Sindicato?
No dia 1º de abril de 1999 fui afastado para me dedicar integralmente ao funcionalismo. Para mim esse momento foi um divisor de águas. A partir daí, minha dedicação ficou ainda mais intensa e pude despertar o sindicalista que há em mim. Anos depois, em 2004, em nova eleição, aceitei o desafio de concorrer como vice-presidente. Tempos depois, nosso líder se afastou para dar andamento em outros projetos e assumi a presidência. Comecei então a mostrar minha identidade aos trabalhos.

6) Conte sobre sua primeira eleição como presidente.
Em 2008 encabecei minha própria chapa. Era momento de saber se contava com aprovação ou não da categoria sobre os meus trabalhos. Obtivemos um resultado muito expressivo. Desde então, há oito anos realizo um trabalho sério em prol do Servidor. Foram muitos desafios e conquistas, mas com empenho e dedicação superamos cada um deles. Hoje, apesar do momento delicado da economia do País, temos um excelente histórico de avanços. Tudo aconteceu no momento certo.

7) E como é sua relação com os representantes da Administração Municipal?
Apesar do contexto econômico que destaquei na pergunta anterior, temos uma boa relação com a Prefeitura, que foi construída com base no diálogo. A parte mais difícil é saber mediar os anseios dos trabalhadores com a real situação do Governo e apresentar resultados que agradem à categoria. Mas como dirigentes temos a responsabilidade de agir com transparência e mostrar a verdade. Sempre que precisamos as portas estão abertas para apresentarmos nossas demandas.

8) Qual era a situação da entidade quando assumiu o mandato?
Olha, não tenho nem o que falar. Enfim, nos últimos anos em que nos aproximamos da Federação e seus diretores aprendemos muitas coisas na prática. Vejo a Fesspmesp como uma grande família, em que um busca sempre ajudar o outro. Seja em eleições, mobilizações e muitos outros acontecimentos. Aprendemos muito e buscamos dar nossa contribuição também. Parabéns ao presidente Aires por conseguir montar uma equipe de trabalho tão competente e comprometida.


Além de ser um grande parceiro da Federação, também se destaca pela boa combatividade em prol da categoria

9) Quais atrativos seu Sindicato oferece aos Servidores associados?
Nos últimos anos nos dedicamos em ampliar a gama de benefícios para atender os associados e atrair os demais. Atualmente, temos um excelente Departamento Jurídico, uma clínica odontológica equipada, uma sala de informática em que ministramos aulas, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta, acupunturista, seguro de vida e decesso, artesanato para aposentados, drenagem linfática, plano de saúde e parceria com algumas faculdades para conceder descontos.

10) Na sua opinião, quais características um dirigente precisa ter?
Primeiramente, precisa saber como se relacionar com a categoria e com a Administração. Precisa ter um bom jogo de cintura e saber como resolver as situações de forma amigável. Além disso, necessita ser honesto e trabalhar com muita transparência e dedicação, pois a todo momento, seja na feira ou mercado, acaba sempre encontrando Servidores. Também precisa entender somos diretores 24 horas por dia e estar à disposição, sem abrir mão de nutrir o relacionamento afetivo com a família.

11) Deixe uma palavra para lideranças sindicais.
Ser dirigente sindical é mais do que um ofício, é uma missão que nos foi concedida. Por isso, vamos manter sempre o espírito coletivo e ajudar um aos outros, pois vivemos dias de muita turbulência e só chegaremos em algum lugar se dermos as mãos e caminharmos juntos. Temos o amparo da Fesspmesp e podemos usar isso para combater injustiças e fortalecer o funcionalismo. Aproveito o ensejo para desejar aos companheiros um 2017 cheio de conquistas e realizações em prol do setor.

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Presidente Gil ao lado de lideranças da Fesspmesp, durante forte mobilização dos Servidores em Praia Grande

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