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Entrevista São Paulo, 13 de dezembro de 2016
ENTREVISTA - Marcos Ribeiro da Silva, de Santa Gertrudes: "Podemos mudar nossa cidade"

Marcos Ribeiro, presidente do Sindicato de Santa Gertrudes, vem desempenhando um bom papel como dirigente

Na última entrevista do ano de 2016, para o site da Federação, conversamos com uma liderança extremamente engajada nos avanços da categoria que preside. Estamos falando do companheiro Marcos Ribeiro da Silva, presidente e fundador do Sindisger (Sindicato dos Servidores de Santa Gertrudes). Mesmo com uma entidade relativamente nova no funcionalismo, a gestão do dirigente tem dado ótimos resultados para o funcionalismo da cidade com avanços concretos.

Aos 42 anos, Marcos é casado com Edilaine e tem quatro filhos, Vinicius, Gabriela, Isabela e Alicia. O companheiro já vive no sindicalismo há 15 anos e concilia sua militância com os cuidados diários de sua família. Recentemente, o presidente Aires Ribeiro fez uma visita ao Sindicato e confirmou o bom funcionamento da entidade, além de reafirmar o suporte da Fesspmesp ao líder da categoria.

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Marcos Ribeiro da Silva, é presidente do
Sindicato dos Servidores de Santa Gertrudes
e também fundador da entidade. Grande líder!
1) Marcos, conte-nos um pouco de sua história?
Sou de origem bem humilde. Meu pai era pedreiro e minha mãe faxineira durante minha infância, mas hoje ambos estão aposentados. Nessa época, nossas condições eram limitadas e eu procurava tentar ajudar como podia em casa. Logo cedo, tomei a iniciativa de buscar algum serviço para poder auxiliar nas contas de casa. Foi um período díficil, porém valeu como aprendizado e, principalmente, me fez valorizar ainda mais as pequenas conquistas da vida.

2) Quais outras profissões também já exerceu?
Como respondi anteriormente, comecei a trabalhar cedo. Já com 13 anos fui guarda-mirim e tempo depois me tornei operador de máquinas. Me formei no ensino médio e dando continuidade aos estudos me formei como contador. Além disso, fiz tornearia no SENAI e gestão pública em nível superior. Foram muitas experiências diversificadas e em setores diferentes do mercado de trabalho, antes de me tornar Servidor Público e, tempo depois, fundar o Sindicato.

3) O que te levou a se tornar Servidor municipal?
Vim para o serviço público meio que por acaso. Em 2001, tinha acabado de sair do meu último emprego e estava lendo o jornal numa lanchonete próxima de minha casa quando vi um anúncio de concurso público em Santa Gertrudes. Com a condição atual que eu estava passando, decidi que não tinha nada a perder neste concurso. Foi quando eu prestei e passei em primeiro lugar na vaga de Guarda Civil Municipal. Iniciava ali uma nova etapa que mudaria completamente minha visão do funcionalismo e me faria lutar pelos amigos de trabalho.

4) Como via o funcionalismo no início e como inciou sua trajetória sindical?
Na prática, eu percebi que funcionários públicos que recebiam altos salários eram os Federais e alguns cargos do Estado. Já os trabalhadores municipais como eu havia me tornado, na sua grande maioria, eram muito mal remunerados. Isso já despertou um sentimento de injustiça e de que poderíamos reivindicar melhorias. Com isso, recebi um convite de um amigo em 2006 para assumir um cargo de Diretor numa subsede da UNSP (União Nacional dos Servidores Públicos Civis do Brasi), em Rio Claro. Aceitei e fiquei até 2008, onde adquiri bagagem e decidi voltar para Santa Gertrudes e fundar uma entidade própria para defender os direitos dos Servidores.


Concursado como GCM, Marcos se tornou Servidor e fundou o Sindicato para defender os direitos da categoria

5) Quais os desafios já enfrentou no Sindicato?
Tive diversos desafios no começo da gestão, mas posso garantir que o maior deles foi o financeiro, pois muitas vezes tive que retirar dinheiro do próprio bolso para manter o Sindicato. Contudo, hoje eu percebo que valeu a pena cada centavo gasto, pois vejo uma entidade realmente participativa e representativa para a classe trabalhadora e sei que vou deixar um legado às gerações futuras.

6) Como é a relação atual com a Prefeitura e com a categoria?
Atualmente a relação com a Administração não pode ser considerada de amor, mas também não é de ódio. Falo isso da minha parte, visto que só luto e brigo para garantir direitos e valorização dos Servidores, além de buscar melhorias concretas em todos os setores. Já com a categoria, temos um quadro de aproximadamente 1.200 Servidores e estabelecemos uma certa harmonia na relação, conseguindo suprir, na base do possível, os principais anseios dos companheiros.

7) E como é sua relação com os representantes da Administração Municipal?
Apesar do contexto econômico que destaquei na pergunta anterior, temos uma boa relação com a Prefeitura, que foi construída com base no diálogo. A parte mais difícil é saber mediar os anseios dos trabalhadores com a real situação do Governo e apresentar resultados que agradem à categoria. Mas como dirigentes temos a responsabilidade de agir com transparência e mostrar a verdade. Sempre que precisamos as portas estão abertas para apresentarmos nossas demandas.

8) Quais conquistas você destaca em sua gestão?
Tivemos grandes avanços aqui na nossa cidade desde a fundação do Sindicato e posso citar algumas delas: derrubamos o projeto de lei em 2009 que pretendia tirar o quinquênio dos Servidores, pagamento de insalubridade a todos os Garis e trabalhadores braçais, mudança de cesta básica para vale alimentação, seguro de vida, funeral e odontológico para todos os trabalhadores e seus cônjuges. Ainda este ano, nossa Campanha Salarial foi perto do esperado, com apenas 0,58% abaixo da inflação e 18,03% no vale refeição. Em um ano de crise, considero uma grande conquista.


Sempre presente na base, o dirigente tem total aprovação do Servidor e também do presidente Aires Ribeiro

9) Como conheceu a Fesspmesp e o que tem a dizer sobre o presidente Aires?
Conheci a Federação em 2008, logo no início do Sindicato, quando o presidente Aires nos fez uma visita e um convite para filiação. Não pensei duas vezes, pois não éramos filiados a nenhuma entidade sindical de grau superior e foi algo muito positivo em assessoria, na legalização da entidade e no apoio nas mais diversas áreas. Sobre líder máximo da Federação, destaco a atenção dele com os filiados. Não importa o tamanho do Sindicato, ele visita e se preocupa com a entidade. Sem dúvida alguma, é o grande diferencial comparando com outras federações.

10) Na sua opinião, o que é ser um dirigente sindical?
Ser um dirigente sindical é sentir sempre a dor do seu próximo. Devemos ter sempre em mente que não podemos deixar qualquer tipo de retirada de direitos avançar. Assim como a categoria, o dirigente também é Servidor. Então, nossa luta não se trata apenas de nossas vidas, mas sim de várias famílias e amigos que depositam em nós a fé de avanços no setor e melhores condições.

11) Deixe uma palavra para os Servidores de Santa Gertrudes.
Servidores! Aquela máxima que diz "a união faz a força" é a mais pura verdade. Por isso eu digo, vamos nos unir e fortalecer a luta em nossa cidade. Somos uma entidade jovem, mas que sabe o que pode fazer em prol de todos os trabalhadores. No entanto, só conquistaremos nosso objetivos com a força unificada dos trabalhadores de Santa Gertrudes. Nós podemos mudar nossa cidade!

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Recentemente, Aires visitou a entidade para gravar mais uma edição do documentário Presidente na Estrada

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