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Entrevista São Paulo, 7 de março de 2017
ENTREVISTA - Benedito de Fátima, de Mauá:
"Somos amigos e defensores do Servidor"

Ao lado do presidente do Sindserv Mauá, Jesomar; Benedito discursa aos Servidores durante ação do Sindicato

Nossa equipe de comunicação continua na busca de divulgar a história dos dirigentes de Sindicatos filiados à Federação através do quadro de entrevistas que vai ao ar semanalmente. Hoje (7), você confere uma conversa muito bacana com o sindicalista Benedito de Fátima Aparecido dos Santos, um dos dirigentes do Sindserv Mauá e também coordenador de assntos jurídicos da Fesspmesp.

Aos 58 anos, Dito, como é conhecido pela categoria e companheiros de trabalho, dedicou grande parte dos anos de carreira para atuar no movimento sindical. Toda essa paixão e dedicação no trabalho não impedem o companheiro de exercer a função de pai da Aline e da Pâmela, suas duas filhas, muito menos de esposo da Marilene. Não deixe de conferir a entrevista que segue abaixo!

LEIA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA LOGO ABAIXO. ESTÁ IMPERDÍVEL!

Benedito de Fátima Aparecido dos Santos é
dirigente do Sindserv Mauá e coordenador
de assuntos jurídicos da nossa Federação
1) Conte um pouco de suas origens e família.
Sou descendente de indígenas. Toda minha família veio do campo e foi lá que fui criado pelos meus pais. Tínhamos poucos recursos na época. Ganhei meu primeiro sapato somente aos 12 anos de idade. Contudo, a dificuldade não impediu que fosse muito bem educado e recebido todo o carinho na infância. Nosso sustento era com o trabalho na roça e eu estudei em escola rural na cidade de Ribeirão Pires.

2) Quais serviços exerceu antes do setor público?

Aos 7 anos já ajudava meus pais na olaria. Acordava de madrugada para tocar os cavalos para meu pai e em seguida tinha que tratar dos demais animais. Aos 12 anos, já na cidade de Mauá, atuei como servente de pedreiro e depois me tornei lavador de rodas em uma empresa de transportes com ônibus. Depois disso, ingressei em serviços com elétrica, pois era o que eu gostava de fazer. Tive diversas profissões que agregaram e muito para minha vida profissional.

3) E o que te motivou a ser Servidor?
Atuei na iniciativa privada até 2002. Com uma certa idade eu percebi que atuar nesta área poderia ser um risco, já que dificilmente seria contratado por outro local caso viesse a sair do cargo. Então, decidi prestar concurso público em Mauá. Fui aprovado e no mesmo ano tomei posse do cargo como Eletricista de automóveis e veículos pesados.

4) Qual foi sua impressão sobre o funcionalismo?
Minha visão era de que o funcionalismo seria um lugar agradável onde todos tinham boas condições de trabalho. Porém, não foi assim que encontrei o setor. Me deparei com muitos descasos e falta de compromisso com o trabalhador por parte dos patrões. A Prefeitura não concedia as condições adequadas para exercer um bom trabalho. O assédio moral era um fator muito grande na época.

5) Como iniciou sua trajetória no Sindicato?
Com a situação precária, sempre busquei auxiliar os meus companheiros de alguma forma. Fui cipeiro, participei das comissões de Servidores e em 2004 fui convidado para compor uma chapa para participar do pleito sindical devido a uma greve que ocorreu no ano anterior (2003), onde me destaquei como liderança na mobilização. No início eu relutei e não tinha esse desejo. Contudo, muitos trabalhadores pediram para que eu aceitasse e então cedi à vontade dos colegas.


Sempre ativo, Dito faz questão de estar presente nas ações em prol do funcionalismo em busca de avanços

6) Como é a relação com a categoria e com a Administração?
Não poderia ser melhor. Exerço um papel de amigo do Servidor. Sempre estou disposto a ajudar e ser aquilo que o trabalhador precisar, seja um psicólogo, advogado, assistente social ou irmão. Minha função é servir o funcionário público. Já com a Administração sempre optei pelo diálogo como melhor forma de se entender. Algumas vezes isso não dá certo e nestas horas brigamos pelo Servidor.

7) Quantos Servidores representa e o que o Sindicato significa para a categoria?
Em Mauá são cerca de 7 mil Servidores públicos, sendo que 20% são filiados. Trabalhamos duro pela conscientização da categoria de que nós somos os seus legítimos defensores. Creio que o Sindicato significa a segunda casa do trabalhador. Aqui eles têm liberdade de expressão e podem encontrar suporte. Poucos dirigentes têm noção da grande responsbilidade que carregamos.

8) O que um dirigente precisa ter?
Acima de tudo coragem, tanto para lidar com maus administradores quanto para tomar sobre si as dores da categoria. Como disse anteriormente, também precisamos de responsabilidade, pois conviver com desafios diários é, muitas vezes, esquecer de si mesmo. Precisamos ter consciência que exercemos um cargo que defende e representa não só Servidores, mas várias famílias.

9) Quais as principais conquistas que você destaca?
Sem pestanejar digo que foi a confiança do trabalhador. O Sindserv se firmou como um forte Sindicato, defensor da categoria por meio de um trabalho honesto, sério e engajado em melhorias. Todo o trabalho da diretoria e também com uma pequena parcela minha gerou reconhecimento. Prova disso é que fui convidado para representar Mauá como presidente da subseção da cidade na OTB (Ordem dos Trabalhadores do Brasil). Um novo desafio pela frente que dará bons frutos.


Com 15 anos de experiência no setor público, o dirigente se destaca pelo bom relacionamento com o Servidor

10) Como avalia o trabalho do presidente Aires?
Aires é um grande lider. Diplomático, sensível às necessidades do Servidor, entre muitas outras qualidades. Essas e outras características o fazem ser esse ótimo presidente da Federação e
também da Confederação. Fico honrado em trabalhar ao lado dele por sua dinâmica e percepção. Sem dúvida, a criação da Fesspmesp é um marco na vida laboral dos Servidores do Estado.

11) Deixe uma mensagem para os Servidores de Mauá.
Digo aos companheiros que nossa entidade é totalmente engajada na defesa de direitos e valorização dos Servidores. Saibam que a união de todos é a melhor arma para combater retrocessos e desrespeitos por parte da Prefeitura. Nos últimos anos, nosso trabalho tem evoluído, mas não vamos parar por aqui. Estamos constantemente na luta em busca de avanços concretos. Que todos tenham um excelente 2017 e vamos juntos moldar o funcionalismo de Mauá para melhor.

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Na Fesspmesp, Dito é figura carimbada nos eventos e ações que visam melhorar o setor público em São Paulo

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