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Entrevista São Paulo, 18 de abril de 2017
ENTREVISTA - Paulo Ricardo, de Mogi das Cruzes:
"Bom dirigente tem ideologia e vontade de lutar"

Com muita simpatia, Paulo Ricardo, mais conhecido como Paulinho, vive intensamente na defesa dos Servidores

No quadro de entrevistas desta terça (18), nossa equipe de comunicação divulga o bate-papo com um sindicalista da cidade de Mogi das Cruzes. Servidor público desde 2001 e tesoureiro do Sintap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal de Mogi das Cruzes e Guararema), Paulo Ricardo Alves Ramalho, também conhecido como Paulinho, conta sobre sua carreira.

Para o dirigente, desafio é apenas algo a ser superado com trabalho e dedicação, visto que Paulinho é divorciado há 16 anos e desde então cuidou de seus três filhos, Franciele, Paulo e Gustavo. Além disso, aos 46 anos, o sindicalista é avô da Maria Clara, da Sophia e do João, com quem concilia a carreira com a atenção aos familiares. Confira um belo resumo da bela carreira sindical do dirigente.

LEIA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA LOGO ABAIXO. ESTÁ IMPERDÍVEL!

Paulo Ricardo Alves Ramalho é tesoureiro do
Sintap (Sindicato dos Servidores de Mogi das
Cruzes e Guararema) e Servidor há 16 anos
1) Conte um pouco de sua família e trabalho antes de atuar no funcionalismo.
Nasci na cidade de São Paulo, porém fui criado no interior de Minas Gerais, onde fiquei até meus 15 anos, devido meu pai ser caminhoneiro. Ele é paraibano e minha mãe mineira. Pela profissão do meu pai acabei morando também no Estado da Bahia. Iniciei a vida laboral com 21 anos de idade na indústria de química, após ter feito curso de Ajustador Mecânico, primeiro como ajudante geral e depois como meio oficial soldador. Depois fui para metalúrgica como soldador oficial, pois havia cursado SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Também atuei posteriormente em serviços autônomos.

2) O que te motivou a ser Servidor?

Ser autonômo me levou a altos e baixos, o que muitas vezes não me dava garantia de sustento. Decidi então participar do concurso público em Mogi, que na época foi o primeiro concurso público aberto do município. Acabei sendo aprovado e assumi o cargo no ano de 2001. Desde então estou no setor e me orgulho muito do trabalho que exerço pela cidade.

3) Qual foi sua impressão quando assumiu?
Vi um setor carente e deficiente de pessoas técnicas, pois havia ingressão de cargos por indicação e que estes não sabiam executar o serviço. São os famosos comissionados que, além de não ter nenhum conhecimento do que era necessário fazer, mandavam e desmandavam nos concursados e com o aval do prefeito. Além disso, a Administração não tinha condições mínimas de segurança no trabalho, alimentação adequada e muito desrespeito aos Servidores. Logo houve um debate entre a categoria e criamos a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e logo me tornei membro para cobrar melhorias aos companheiros.

4) Como iniciou sua trajetória no Sindicato?
Foi ao perceber que a diretoria da época não se importava com a categoria. Então, eu e alguns colegas de trabalho resolvemos reivindicar o Sindicato para agir em defesa dos Servidores. Iniciamos a caminhada árdua em busca de justiça e melhorias no setor, mesmo com represálias de alguns gestores. A luta continua até hoje por reconhecimento e valorização do serviço público.

5) Como se tornou dirigente?
Depois de muito tempo militando em prol do funcionalismo, no ano de 2013 fui convidado para compor a chapa que iria concorrer ao cargo de diretoria pelo Sintap. Ao lado do presidente Benedito Francisco de Souza, o Ferrugem, ingressei como tesoureiro e na oportunidade nossa chapa foi eleita para um mandato de cinco anos. Com muito trabalho conseguimos importantes avanços.


As ações pelo funcionalismo da cidade que representa sempre contam com a presença do dirigente Paulinho

6) Como é a relação com os Servidores e a Administração?
Com a categoria é sempre baseada na amizade e confiança, apesar de alguns acharem que dirigente sindical é vendido. Contudo, também existe aqueles que acreditam em nosso trabalho. Com a Prefeitura já é diferente. A gestão anterior foi dura e tivemos que realizar duas greves, algo histórico que nunca havia acontecido em 454 anos de existência da cidade, para poder conquistar nossos direitos. O novo Governo que assumiu iniciou com diálogo, mas não tenho boas impressões.

7) Quais principais desafios da entidade atualmente?
Agora temos dificuldade em conquistar o afastamento de alguns diretores para atender melhor a base. Essa luta permeia desde quando a nova diretoria assumiu. Além disso, também tem a questão do imposto sindical que a Administração não faz muita questão de repassar, o que é ilegal. Estamos pensando nas melhores maneiras de resolver cada caso e sei que vamos conseguir alcançar a meta.

8) O que um dirigente sindical precisa ter na sua opinião?
Precisa de ideologia e vontade de lutar, sem pensar em si mesmo. Eu sempre digo que ser sindicalista é o mesmo que criar um filho, pois se você cobrar algo dele a resposta será: "Eu não pedi pra nascer". O trabalhador não pediu para que nós, dirigentes, estivéssemos à frente do Sindicato, então estamos lá para fazer o melhor. O dirigente deve ser correto e trabalhar pelo bem de todos.

9) Como conheceu a Fesspmesp?
Quando ingressei no Sindicato, o Sintap já era filiado. Foi neste momento que conheci de perto o trabalho da Federação. O presidente Ferrugem já era amigo de longa data do companheiro Ted, tesoureiro da Fesspmesp, e com isso me aproximei mais das ações em prol do funcionalismo. Desde então, faço questão de estar presente nas ações e eventos que são feitos pelo Servidor público.


Ao lado do presidente Ferrugem e de toda a diretoria do Sintap, o dirigente protagonizou duas greve da categoria

10) Como avalia o trabalho do presidente Aires?
O presidente Aies está sempre com as mãos estendidas para atender quem precisa. Vejo o engajamento dele na defesa da categoria, junto aos diretores da Fesspmesp, em que sempre está presente nas principais ações de seus filiados. Sem dúvida todas as tarefas realizadas, como o seminário da última semana, estão fortalecendo cada vez mais o funcionalismo do Estado. Os Servidores públicos da região estão muito bem representados pela maior Federação do Brasil.

11) Deixe uma mensagem para os Servidores de Mogi das Cruzes.
Digo aos trabalhadores de Mogi que façam parte do nosso Sindicato. Precisamos da unidade da categoria para enfrentarmos nossos desafios de cabeça erguida e sem medo de descasos. Quando assumimos o Sintap, a entidade era desacreditada. Hoje, conseguimos erguer um Sindicato forte e que é respeitado. Com muita luta e honestidade, mesmo com alguns empecilhos de pessoas mal-intencionadas, temos feito um bom trabalho. Venham conhecer e comprovar nossa gestão.

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