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Entrevista São Paulo, 10 de outubro de 2017
ENTREVISTA - Eliane Delgado, de Osasco: "Uma comunicação forte amplia a voz dos dirigentes"

Eliane Pereira da Silva Delgado demonstra para todos os colegas sua força e integridade no trabalho sindical

A Fesspmesp, maior Federação dos Servidores municipais do Brasil, conta com um grande número de mulheres militantes. Por esse motivo não podíamos deixar de entrevistar essa mulher de fibra e cheia de atitude que faz parte do quadro de Servidoras que entraram para o meio sindical e fazem
a diferença na defesa do funcionalismo. Falamos da companheira Eliane Pereira da Silva Delgado.

Ela nos contou um pouco sobre o seu cotidiano como 1ª tesoureira do Sintrasp (Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Público de Osasco e Cotia). Concursada como Pajem na Prefeitura, a dirigente de 50 anos tem dois filhos, Douglas da Silva Delgado e Matheus da  Silva Delgado, para
quem dedica seu afeto e seu carinho, e eles em contrapartida apoiam integralmente suas escolhas.

VEJA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA

Eliane Delgado é 1ª Tesoureira dos Sintrasp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais
de Osasco e Cotia) e atua com total maestria
1) Sua família apoia sua carreira sindical? É difícil conciliar a vida pessoal com a profissional?
Quando iniciei minha trajetória sindical, o meu marido não entendia muito bem o que o funcionalismo significava para mim. Mas com o tempo ele percebeu
o quanto lutar em prol da categoria me fazia feliz e passou a compreender melhor a minha função dentro do Sindicato e o que ela representava para o Servidor de Osasco e Cotia. Ele viu como o que eu faço é importante para os trabalhadores e começou a me apoiar fielmente em todas as minhas batalhas. 

2) Por que você decidiu ser uma dirigente?

Sempre fui muito ativa na Prefeitura. Gostava de participar das mobilizações e dos movimentos em favor dos nossos direitos. Com o tempo fui começando a ficar conhecida, e certo dia me perguntaram se eu queria fazer parte do Sindicato. Pensei muito a respeito e percebi como era importante fortificar a luta da categoria. Entrei para essa vida e nunca mais quis sair.

3) Você já enfrentou algum tipo de repressão por
ser uma sindicalista mulher altamente atuante?

Não. Tive a grande sorte de não passar por nenhum constrangimento ou assédio moral devido ao fato de ser mulher. Conheço sindicalistas que não tiveram a mesma sorte, porém sempre trabalhei em um Sindicato unido e com pessoas agradáveis que visam trabalhar pelo bem maior. Aqui não tem lugar para qualquer discriminação!

4) Quais as principais dificuldades que você já enfrentou na vida sindical?
São muitas, mas posso ressaltar a dificuldade em se adaptar com a mudança recorrente de Governo Municipal. Muitos prefeitos chegam para tomar posse cheios de si, e não entendem as dificuldades dos trabalhadores. Lidar com pessoas assim é muito difícil. Temos que medir o que falamos e sempre tentar novas estratégias de comunicação para conseguir ampliar os direitos dos funcionários públicos.

5) Você acha que a política é machista? Como podemos mudar isso na sua opinião?
Considero a política do nosso País machista sim. Os números de mulheres que conseguem se eleger em algum cargo através de eleições é muito pequeno, e aumenta muito pouco a cada pleito que
passa. Isso é algo que pode ser alterado com muita força de vontade. Mais mulheres precisam participar da política brasileira para fazer o lado feminino do Congresso aflorar de uma vez por todas.

6) Como avalia as últimas conquistas do Sindicato?
Nossa diretoria tem desenvolvido um ótimo trabalho. Infelizmente, não estamos em um bom momento para avanços. Devido a tantas crises que explodem diariamente nos noticiários, nossos esforços acabam por não alcançar tudo o que almejamos. Porém, isso apenas nos dá mais força de vontade para continuar. A pauta de reivindicação dos Servidores é a nossa energia constante e renovada.

Uma mulher de força que nunca deixou os problemas diários serem uma barreira para alcançar suas conquistas

7) Como se tornou dirigente no Sindicato? Como foi o processo?
Minha história nasceu juntamente com a do Sindicato. Começamos com uma associação, pois na época em que decidimos nos unificar não existia leis sindicais. O processo foi natural e aos poucos
a pequena entidade tomou forma e tornou-se um Sindicato forte, e eu me fortifiquei com ele. Hoje estamos prontos para atender diversas necessidades do povo de Osasco e de Cotia com maestria.

8) Quais desafios enfrenta na militância atualmente e como tenta resolvê-los?
O desafio atual são as mudanças que ocorrem na CLT e que nos afeta muito. Oriento sempre os Servidores a participarem de forma efetiva das ações sindicais, pois precisamos conscientizar a categoria para que tenha interesse mais em conhecer estas mudanças que afetam os trabalhadores diretamente. Esse é um momento de união, e, por isso, a participação do funcionalismo é fundamental.

9) O que um dirigente sindical precisa ter na sua opinião?
Um bom dirigente precisa estar próximo dos seus companheiros, para oferecer suporte sempre que necessário e reconhecer de perto todas as dificuldades da rede. Além disso, é indispensável a consciência política, pois sem ela qualquer um acaba perdido e não consegue criar projetos que auxiliem os trabalhadores. Vale lembrar que a dedicação de um dirigente é constante e inabalável.

10) Você considera importante investir na comunicação com a categoria?
Sim, a comunicação forte amplia a voz do dirigente e informa o Servidor de forma eficaz. O funcionalismo não pode ficar condicionados a só saber das realizações da sua entidade através de boatos. Mostrar tudo o que está sendo feito é primordial para estabelecer uma confiança forte entre Sindicato e Servidor, isso demonstra transparência, uma qualidade que não pode ser negligenciada.

11) O que você gostaria de dizer para os Servidores de Osasco neste momento?
Precisamos de otimismo e muita força de vontade. Somos uma entidade que não deseja deixar nenhum Servidor desamparado apesar do momento complicado em que o País passa. Não é hora de desistir mas de lutar pelos nossos ideais de forma conjunta e superar todas as dificuldades que nos atormentam, juntos vamos acabar com as tiranias do Governo e fazer do País um lugar melhor.

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Diferente de muitas pessoas a sindicalista não ficou parada ao ver as injustiças que ocorrem com o trabalhador

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