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Notícias São Paulo, 26 de abril de 2014
Dia mundial em memória às vítimas de
acidentes e doenças do trabalho: uma data
de reflexão e muitas exigências

Dirigentes da Fesspmesp participaram de um curso específico sobre segurança do trabalho em agosto de 2013

A insegurança, responsável por tantos acidentes e doenças, que o trabalhador enfrenta em seu ambiente profissional é tanta que, em todo o mundo, o dia 28 de abril foi consagrado como o Dia em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A data, muito mais do que uma homenagem, é uma oportunidade que temos para refletir e nos conscientizar sobre os riscos que nossa atividade profissional pode trazer para nós física e psicologicamente.

Todo trabalhador tem o direito de ter conforto e segurança em sua jornada diária. Assim, faz-se responsabilidade do empregador proporcionar condições que garantam que o exercício do trabalho e o espaço físico não acarretem dano na saúde ou bem-estar do profissional.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho ocorrem por ano em todo o mundo. Destes, aproximadamente 2,2 milhões resultam em morte. Em nosso País, o desrespeito e descumprimento de regras básicas de segurança dos trabalhadores, péssimas condições do espaço físico e o processo de trabalho acarretam 1,3 milhão casos por ano. Ainda, segundo o estudo da OIT de 2012, o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de número de mortes devido o trabalho, perdendo apenas para China, Estados Unidos e Rússia.

Os dados comprovam o desrespeito de patrões com o Serviço Obrigatório de Segurança e Medicina do Trabalho, instituído no Brasil, em 1972, que rege o cumprimento de normas de segurança e saúde do empregado.

O que o Sindicato dos Servidores de Osasco e Região (Sintrasp) observa durante o acompanhamento do dia a dia dos Servidores é a falta de respeito de algumas prefeituras, que adotam o mínimo de medidas de segurança ao trabalhador e deixam o ambiente profissional em estado crítico. O último caso que vimos foi no Hospital Central Municipal de Osasco. Além do acúmulo de trabalho enfrentado pelos Servidores, há falta de produtos para higienização do local e de cuidados com a saúde do trabalhador.

Por esse e outros casos que acompanhamos durante todo o ano, o Sintrasp pede ao Servidor de todo o País que se negue a trabalhar em condições que comprometam sua segurança e procure o Sindicato para a tomada das devidas providências. Além disso, lembramos aos patrões que a queda de produtividade devido doenças e acidentes de trabalho e implicações legais são mais caras do que o investimento em programas de segurança e saúde no trabalho.

Antonio Rodrigues (Toninho do Caps) é vice-presidente do Sintrasp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Osasco) e coordenador de saúde e segurança do trabalhador da Fesspmesp


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