A falta de transparência e de diálogo da prefeita Dárcy Vera fez com que profissionais da Saúde se reunissem dia 16 de junho com a diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto. O encontro aconteceu na sede da entidade e serviu para discutir o sistema adotado pelo governo para cumprir a lei que obriga jornada de 30 horas para os trabalhadores do setor.
A determinação entra em vigor a partir do dia 1º de julho e, até o momento, as ações tomadas pela prefeita tem gerado muito descontentamento. Uma delas, é que a prefeitura anunciou, sem conversar com o Sindicato e avisar a categoria, a contratação de terceirizados por meio da Fundação Santa Lydia. A justificativa foi que a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite, no momento, a abertura de concurso público para a contratação de mais profissionais.
Crise de autoridade - Wagner de Sousa Rodrigues, que presidente o Sindicato, afirma: "O governo que está aí é frouxo e perdeu a autoridade. Nós estamos muito preocupados com essa terceirização. Fizemos uma reunião com representantes da saúde dias atrás e eles nos garantiram que não haveria terceirização no setor".
Wagner arremata: "O governo quer agir de forma astuta e enganar os Servidores, mas nós estamos de olho e ao lado do trabalhador sempre. Não vamos permitir que os Servidores sejam enganados".
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