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Entrevista São Paulo, 7 de abril de 2015
Marli, de Itu, defende o trabalho de base
e aposta na conscientização do Servidor

Marli Palmério fortalece o movimento sindical de Itu há mais de cinco anos. É suplente da nossa coordenação

A entrevistada da Fesspmesp da semana (7 de abril) é Marli Palmério. A companheira é diretora do SISMI (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itu) e coordenadora administrativa suplente da Fesspmesp. Marli tem 40 anos e três filhos: Rafael, Ana Paula e Mateus.

É dirigente sindical desde 2010 e lotada na pasta da Educação, como Professora. Palmério defende o trabalho de base e não abre mão do contato direto com o Servidor. A sindicalista defende o trabalho de formiguinha em prol da conscientização do Servidor de todo o estado de São Paulo, em especial o de Itu.

A entrevista está muito boa e vale a pena conferir.
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1) Como você iniciou sua carreira no serviço público?
Iniciei minha carreira no serviço público na prefeitura de Itu, em 2005. Sou uma pessoa persistente e acredito no funcionalismo público, apesar da desvalorização e falta de prioridades por parte das administrações municipais, isso, infelizmente, em todo País.

2) Por ser mulher, você já sofreu algum tipo de preconceito por parte dos dirigentes?
Sim já sofri preconceitos por parte de alguns dirigentes. Talvez, alguns deles, não conseguem perceber a verdadeira função de um dirigente sindical. Porém, tenho deixado isso para trás, porque tenho um foco na vida que é poder contribuir para o crescimento e o desenvolvimento do trabalhador. Não posso me abater se posso fazer a diferença!

Em 2015, Marli completa 10 anos de serviço público e o quinto ano de militância sindical

3) Quais são os atuais desafios encontrados pelo dirigente sindical?
O Servidor, infelizmente, está desacreditado. Precisamos enquanto dirigentes sindicais conscientizá-los da importância da união da categoria e a força que o funcionalismo possui. Alguns administradores perseguem, assediam moralmente o trabalhador e, com isso, a categoria fica cada vez mais vulnerável.

4) Como sua família lida com sua agenda tumultuada? Eles te apoiam nas decisões?
No início, minha família não aceitava. Porém, com o tempo ela foi notando que eu precisava antes de tudo do apoio deles. Meus pais relutaram um pouco porque a imagem que tinham de Sindicato era que iriam me matar, bater e que eu iria presa. Meu pai ficava desesperado quando ia para algum movimento defender os interesses do Servidor.

5) Como é a relação do SISMI com a prefeitura?
Estou no Sindicato desde 2010. O SISMI tem uma postura de negociação e intermédio entre categoria e administração. Nunca entramos em choque, mas se preciso for iremos para o embate, porque existe um limite. Para cada ação existe uma reação. Deixo claro que meu compromisso é com a categoria.

6) Como avalia o trabalho de base do SISMI?
O trabalho de base é um trabalho árduo e pouco reconhecido. Porém, ele é gratificante. Porque nele podemos acompanhar, orientar e mostrar para categoria que o Sindicato não é omisso e que juntos podemos ir além. Gosto do trabalho de base e não abro mão do contato direto com o Servidor.





A companheira tem uma relação de proximidade forte com a base. Os Servidores cobram sempre sua visita

7) Atualmente, temos constantes manifestações no Brasil. O que você diz sobre os atos?
A manifestação é um comportamento louvável e necessário dentro de qualquer sociedade inteligente, ordeira e pacífica. Mas, infelizmente, pessoas de pensamentos e atitudes reprováveis dentro de uma sociedade, motivadas pelo senso de ignorância e destruição, e que não possuem objetivo de crescimento de qualidade nenhuma, nem de forma pessoal, nem como membro de uma sociedade civilizada, usa de má índole para praticar ações de vandalismo. O vandalismo é uma atitude reprovável e ridícula de pessoas miúdas, de pensamentos retrógrados e que devem ser punidas de forma enérgica pelas autoridades competentes.

8) Deixe uma mensagem aos companheiros da família Fesspmesp.
Parabenizo os companheiros pelo excelente trabalho em todo o estado. A Fesspmesp cumpre o papel assumido durante sua fundação, quando se comprometeu atuar em prol da organização e do fortalecimento do setor público. O trabalho cresce ano a ano e a entidade está no caminho certo!

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Marli engrossa as fileiras na defesa da mulher. Não só no funcionalismo de Itu, mas em todo estado de São Paulo

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