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Editorial São Paulo, 13 de julho de 2017
A Nação brasileira continua VIVA!

Dia 11 de julho, assistimos a mais um triste episódio na atual conjuntura em que se encontra a Nação brasileira. Vimos um Senado que sempre se pautou pela sua liberdade e prerrogativas de discutir as questões de interesse nacional - sejam aquelas emanadas pelo poder Executivo, do povo brasileiro, de seus membros e, principalmente, oriundas da Câmara dos Deputados. Um Senado que sempre proporcionou o amplo debate, o debate das ideias, das divergências de opiniões, amplo e democrático com a participação coletiva de um dos principais atores: a sociedade brasileira.

A votação que aprovou a Reforma Trabalhista pelos senadores, por 50 a 26 e uma abstenção, sem as observações costumeiras de uma casa de leis, nos deixam perplexos. Demonstra o quão comprometidos estão com os seus próprios interesses os representantes no Congresso Nacional, além de priorizar interesses de grupos organizados minoritários que querem se proteger e se manterem no poder a qualquer custo. O ataque aos direitos dos trabalhadores se torna real.

As reformas pretendidas, votadas e aprovadas na Câmara e posteriormente no Senado, indiscutivelmente trazem um grande retrocesso nas relações de trabalho, fragiliza a justiça e a organização sindical, responsáveis pela proteção do elo mais fraco desta corrente que é o trabalhador. Reformas que transferem ao trabalhador o custo da ineficiência e má gestão dos prefeitos, governadores e presidentes, que gastaram e se apossaram de recursos em benefícios próprios, dos partidos e de todo um bando de saqueadores dos cofres públicos.

É lamentável ver diversos políticos denunciados por corrupção presidirem sessões, serem articuladores na captação de votos sem nenhum pudor ou constrangimento aos olhos de todos numa postura de arrogância e soberba. Infelizmente, as mensagens transmitidas a toda a Nação são: “Bando de trouxas, eu que mando nessa suruba”. Maior que o prejuízo imposto aos trabalhadores e a população fica o prejuízo moral e o descrédito nas nossas instituições, na classe política e na esperança de construirmos um País sério, com justiça, mais direitos aos menos favorecidos e fraterno.

A rasteira que esses senhores deram no povo brasileiro não ficará impune. Pagamos um boi para não entrar numa briga, mas nenhuma boiada nos tira quando entramos. Não vamos parar até pôr todos os corruptos para correr e os bandidos na cadeia. Podem esperar pois estamos chegando. Somos como a aroeira que enverga mas não quebra. Somos brasileiros e não desistimos nunca, mesmo que a situação pareça impossível. Juntos somos mais fortes e unidos venceremos!

Aires Ribeiro é presidente da Fesspmesp (Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais), da nova Confederação dos Servidores Municipais e tesoureiro do Sindicato dos Servidores de Americana (SSPMA). Clique aqui e saiba mais sobre a Confederação

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