O ano que se inicia trará muitas dificuldades para nós Servidores em função, em parte, pela redução da atividade econômica ocorrida no último ano. Nós teremos de negociar as reposições e ganhos salariais dentro deste difícil momento da atual conjuntura.
Segundo artigo publicado pela Agência Senado (Revista em Discussão), de 4.417 cidades brasileiras analisadas 84,2% estão com a situação fiscal difícil ou crítica. É neste momento que se separa o bom administrador do despreparado ou mal-intencionado.
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Assim também acontece com os dirigentes sindicais, destacando-se o dirigente bem preparado e/ou bem informado. Não pode o dirigente sindical ser uma caixa de ressonância no discurso da crise. É preciso fazer uma análise profunda da situação de cada município, cada Administração e ter a leitura correta dos acontecimentos.
Dois aspectos devem ser observados: a receita e a despesa. Isto é óbvio diriam muitos, com certeza, mas ainda temos muitos dirigentes que não têm o devido cuidado de acompanhar e reunir estes dados e seguem cegamente as informações prestadas pela Administração.
Com isso, eles deixam passar essa grande oportunidade de contrapor e encontrar as soluções necessárias. Por isso, aqui estaremos nos próximos editorias apresentando alguns caminhos. Apesar do quadro difícil, não podemos perder a esperança. Precisamos seguir em frente, e de cabeça erguida!
Aires Ribeiro é presidente da Fesspmesp (Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais), e da nova Confederação dos Servidores Municipais e tesoureiro do Sindicato dos Servidores de Americana (SSPMA). Clique aqui e saiba mais sobre a Confederação |