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Editorial São Paulo, 27 de junho de 2013
Copa e manifestações

Com a realização das Copas e Olimpíadas tínhamos plena convicção de que muita coisa iria mudar no País, e pra melhor. Também sabíamos que novos estádios seriam construídos, haveria melhorias nos aeroportos, ampliação de estradas, trens e muito mais.

O que não imaginávamos era que a atitude passiva da população também iria mudar. Sabíamos que estávamos em uma panela de pressão e a qualquer momento ela poderia estourar. E estourou!

A corrupção, o desvio do dinheiro público, a falta de credibilidade das instituições (Congresso, Câmaras, Assembleias Legislativas e até da Justiça), o pouco investimento na saúde, educação, segurança, transferência dos serviços para os municípios sem a devida adequação de recursos foram um dos principais problemas apontados pelos manifestantes.

Então por que toda a pressão popular só veio agora?

Nós, o povo, pagamos altíssimos impostos. Votamos para escolher nossos representantes nas Casas Parlamentares. O problema é que não estamos sendo representados. Os políticos não defendem nossos interesses, não ouvem os principais anseios da população. Na prática, eles não têm correspondido nossas expectativas.

Depois, vem uma instituição internacional como a FIFA criar um Estado dentro do nosso Estado. Estabelece regras, faz exigências ao governo brasileiro e muda algumas leis para que seus interesses econômicos sejam atendidos. Isto é, ficamos com cara de bobos da corte!

Não somos contra os eventos que estão ocorrendo (e os programados) no Brasil. Não aceitamos um governo que não tem como prioridade o seu povo e deixa questões básicas e emergenciais em segundo plano.

O governo está colhendo o que plantou (lei da semeadura). Ele precisa deixar de empurrar com a barriga todas as questões básicas e necessárias garantidas na Constituição. Precisa garantir o mínimo de dignidade para a população. Precisa atender às reivindicações do povo com a mesma rapidez e padrão FIFA.

Todas as bandeiras presentes nas ruas são as mesmas que há muito tempo levantamos e somos ignorados. Quem sabe, agora, a nossa presidente desça do pedestal e ouça a voz do povo.

Aires Ribeiro é presidente da Fesspmesp (Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais), do Sindicato dos Servidores de Americana e Nova Odessa e da nova Confederação
dos Servidores Municipais.
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