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Notícias |
São Paulo, 2 de agosto de 2016 |
GUARULHOS - Greve completa mais de uma semana
e Administração apresenta proposta sem noção |
| Servidores continuam mobilizados e a cada dia o movimento paredista ganha mais força contra intransigências |
A greve dos Educadores de Guarulhos continua ganhando força. Ontem (1º), dia em que o setor completou uma semana de paralisação, os dirigentes foram chamados pela Administração Municipal para estabelecer diálogo. No entanto, ao chegar na Secretaria de Administração e Modernização foram surpreendidos pela falta de comprometimento da Prefeitura em avançar nas negociações.
CAUSA - A paralisação foi motivada devido descumprimento da Prefeitura quanto aos pagamentos
de direitos e adicionais assegurados em acordo coletivo firmado por decreto e também no termo assinado no Tribunal Regional do Trabalho. Os Servidores da Educação cobram equiparação salarial entre PEI (Professor de Educação Infantil) e PEB, extensão de jornada e gratificação de mérito.
ABSURDO - Durante a manhã, integrantes da Comissão de Professores e dirigentes do Stap participaram de reunião a fim de negociar as demandas. A expectativa era de obter proposta digna,
já que a reunião havia sido solicitada pela Prefeitura, mas o Secretário Geraldo Sergio Nogiri propôs
o pagamento da extensão da jornada referente aos meses de fevereiro, março e parte de abril em três parcelas e ainda por cima somente nos meses de outubro, novembro e dezembro.
RECUSA - Com relação ao pagamento da equiparação PEI e PEB, que segundo o acordo no Tribunal Regional do Trabalho deveria ter iniciado a partir de julho juntamente com as gratificações de mérito, a Administração pretende negociar apenas em setembro, sem garantias de que haverá resultado favorável. A proposta foI levada para assembleia, mas a categoria recusou.
Rogério de Oliveira, presidente em exercício do Stap, afirma: “Os Professores estão unidos e a luta prossegue, porque é justa. Não fomos nós que criamos o problema, e sim a Prefeitura. O Governo que resolva o impasse, pois queremos o que é direito dos trabalhadores. Enquanto isso, vamos fortalecer o movimento de luta, pois temos a adesão de quase 100% dos profissionais do setor”.
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