O Sindicato dos Servidores Municipais de Leme entrou na justiça e garantiu aos trabalhadores o direito a revisão geral anual de salários. Por seis anos, os Servidores de Leme trabalharam muito, ganharam pouco, além de permanecer sem direito a negociação coletiva.
A época o prefeito responsável pela administração municipal, Wagner Ricardo Antunes Filho, conhecido como Wagão, concedeu apenas um abono, desprezando os direitos dos Servidores e negando a todas as solicitações de diálogo com o Sindicato. Nesse período o salário dos trabalhadores esteve congelado.
Mobilização - Em 2009, o sindicato promoveu uma paralisação que durou cerca de 40 dias, mas nem assim o prefeito Wagão abriu negociação. Sem obter resultado o departamento jurídico da entidade entrou com um mandado de injunção para que a justiça pudesse decidir sobre o aumento salarial dos Servidores.
Desenrolar - Em 2011, um resultado favorável ao Sindicado obrigou o prefeito a editar em 30 dias uma lei concedendo aos trabalhadores o reajuste anual. Wagão concedeu apenas o prazo referente a 2011 e 2012. Porém, o mandado de injunção exigia que fossem contabilizados perdas retroativas, competentes aos anos entre 2004 e 2008. A prefeitura recorreu à decisão no Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que cabe ao executivo e não ao legislativo tomar decisão.
Camila Bertolotto, presidenta da SSPML afirma: "Foi uma grande vitória para o Servidor de Leme. Apesar das dificuldades impostas pelo administrador, a justiça está sendo feita, e o Servidor será beneficiado dela. A luta ainda continua, e sabemos que a vitória completa é uma questão de tempo".
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