Servidores de São Paulo rechaçam ataques à previdência municipal

Servidores de São Paulo rechaçam ataques à previdência municipal

Os servidores da Prefeitura Municipal de São Paulo retomam a mobilização para exigir a retirada do Projeto de Lei 621/16, que impõe a reforma do sistema previdenciário.

Nesta terça (11), representantes de entidades da categoria participam, às 11 horas, de reunião da Comissão Especial de Estudos, instituída pela Câmara Municipal, para analisar o projeto. Os líderes da categoria denunciam que a composição desta comissão foi manipulada, para favorecer a aprovação do texto, conhecido como SampaPrev, a toque de caixa.

Há o receio das entidades que o projeto seja colocado em votação ainda este ano, às vésperas do Natal, quando a categoria está desmobilizada em razão do recesso de final de ano.

Agência Sindical conversou com a vice-presidente do Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo, Maria Benedita de Castro de Andrade. Ela alerta que o projeto, caso seja aprovado, trará enormes prejuízos ao funcionalismo público, sem resolver o problema da dívida do Iprem (Instituto de Previdência Municipal).

“Estamos convocando os trabalhadores para ocuparem as galerias, pois a intensão do governo municipal é atropelar o debate e impor uma injustiça aos servidores. Formaram uma comissão com ampla maioria do governo, pra calar a oposição”, afirma.

Ações – Com o objetivo de barrar o rolo compressor do governo Bruno Covas, o Fórum das Entidades Representativas do Funcionalismo Municipal programou várias atividades de luta contra a reforma da previdência.

Após a reunião da comissão especial, haverá um Seminário sobre o PL 621/16, das 15h00 às 18h00, também na Câmara Municipal de São Paulo.

O evento, no auditório Prestes Maia, terá como palestrantes o advogado Claudio Renato do Canto Farag, o economista Rodrigo Ávila e a vereadora Juliana Cardoso.

A comissão da Câmara também anunciou a realização de audiência pública para o dia 21 de dezembro, às 14 horas, no Plenário 1° de Maio. A categoria está sendo convocada a participar.

Projeto – A proposta do executivo, que aumenta a alíquota de contribuição, estabelece fundos diferentes aos atuais e futuros servidores e prevê a implantação de um sistema de capitalização, já foi rejeitado pelo funcionalismo municipal no início do ano.

O texto original do governo foi retirado da pauta na Câmara Municipal no final de março, após uma série de protestos do funcionalismo.

Mais informações: www.sinesp.org.br ou http://julianacardosopt.com.br

Fonte: Agencia Sindical

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