Luta pela igualdade de direitos entre mulheres e homens deve ser permanente

Luta pela igualdade de direitos entre mulheres e homens deve ser permanente

Elizabete participou de um debate após palestra da pesquisadora da Unicamp Marilane Oliveira Teixeira, sobre “O Desenvolvimento Econômico e Social e a Construção da Igualdade de Gênero. No evento, que fez parte da programação da 15ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – SNCT, a presidente do SEAAC falou das ações ao longo das últimas décadas, que garantiram os direitos das mulheres e a valorização de sua força de trabalho. Também estiveram presentes ao evento a diretora da Mulher, Criança e Adolescente do SEAAC Campinas, Luciana P. Franco, e o advogado do Sindicato dr. Yan Ribeiro.

Em sua fala Elizabete Prataviera valorizou a luta e conquistas das mulheres no Mundo do Trabalho. Ela apontou também as políticas e mudanças necessárias para buscar mais equilíbrio entre as várias jornadas de trabalho a que as mulheres estão hoje submetidas.

Veja a seguir as principais lutas e conquistas do SEAAC na negociação de cláusulas nas Convenções Coletivas de Trabalho:

Na luta pela igualdade de direitos
PLR no período da Licença Maternidade;
Vale Refeição na Licença Maternidade
Ampliação da Licença Maternidade de 120 para 180 dias
Reembolso Creche para filhos até 6 anos de idade
Igualdade Salarial

Ações Sindicais

Notificações para as empresas
Denuncia no MPT conciliação (assinatura de TAC)
Mesas redondas DRT
Campanhas sobre o assédio moral no local de trabalho
Encontros regionais e estadual das mulheres das categorias

Mudanças necessárias

Ampliação de direitos à creches e a educação infantil e básica em tempo integral;
Serviços que possam ampliar às famílias os cuidados com os idosos;
Mudanças ocorrerão somente quando as mulheres passarem a ocupar mais os espaços de formulação política, sindical e dentro das empresas;
Na Educação incorporar a necessidade de disciplinas que ensinem as crianças a enxergar um mundo em que o papel de cuidar da família pertence aos adultos e não apenas à mulher;
Afazeres domésticos na semana: Mudar a proporção do tempo dedicado às tarefas da casa: (mulheres 20,6 horas por semana) e (homens 9,8 horas por semana);
Quando houver mudanças nas políticas públicas e; quando a discussão sobre a situação feminina deixar de ser feita exclusivamente por mulheres, e passar a incluir também os homens.

 

Fonte:  Assessoria de imprensa do Seaac Campinas

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